Wednesday, July 31, 2013

O vilarejo no Alasca que desaparecerá sob a água 29




Quase ninguém nos Estados Unidos ouviu falar da vila de Kivalina, no Alasca. Ela fica presa em uma pequena faixa de areia na beira do mar de Bering, pequena demais para aparecer nos mapas do país.
O que talvez não seja tão ruim, porque dentro de uma década Kivalina deverá ficar embaixo d'água. Será lembrada --caso seja-- como o local de onde vieram os primeiros refugiados climáticos dos Estados Unidos.
Atualmente, 400 indígenas Inuit vivem nas cabines de apenas um cômodo de Kivalina. Sua sobrevivência depende da caça e da pesca.
O mar os sustentou por incontáveis gerações, mas nas últimas duas décadas o recuo dramático do gelo do Ártico os deixou vulneráveis à erosão da costa.
A camada grossa de gelo não protege mais a costa do poder destrutivo das tempestades do outono e do inverno. A faixa de areia de Kivalina foi dramaticamente reduzida.
Engenheiros do Exército americano construíram um muro ao longo da praia em 2008 para deter o avanço da água, mas a medida acabou sendo somente um paliativo
Uma tempestade feroz há dois anos forçou os moradores locais a uma evacuação de emergência. Agora, os engenheiros preveem que Kivalina será inabitável até 2025.

A história de Kivalina não é a única. Registros de temperatura mostram que a região do Ártico no Alasca está esquentando duas vezes mais rápido do que o resto dos Estados Unidos.
O recuo do gelo, o aumento do nível da água do mar e o aumento da erosão costeira fizeram com que três assentamentos Inuit enfrentem a destruição iminente e outros oito corram sérios riscos.
O problema também tem um custo alto. O governo americano diz que levar os habitantes de Kivalina para outro local custar até US$ 400 milhões (R$ 904 mil) - construir uma estrada, casas e uma escola não sai barato em uma região tão inacessível. E não há sinais de que o dinheiro virá de fundos públicos.
A líder da assembleia de Kivalina, Colleen Swan, diz que as tribos indígenas do Alasca estão pagando o preço por um problema que não criaram.
Líderes locais reclamam de falta de planos do governo para populações indígenas
"Se ainda estivermos aqui em 10 anos, ou esperamos pela enchente e morremos ou saímos e vamos para outro lugar", disse.

"O governo americano impôs esse estilo de vida ocidental a nós, nos deu seus fardos para carregar e agora espera que nós recolhamos tudo e carreguemos para outro lugar. Que tipo de governo faz isso?"
  • BBC
Ao norte de Kivalina não há estradas, só a vasta tundra ártica do Alasca. E no ponto mais ao norte do território americano fica a cidade de Barrow - mais perto do Pólo Norte do que de Washington. É a fronteira da mudança climática.
Os moradores de Barrow são predominanetemente da tribo Inupiat - eles caçam baleias-da-groenlândia e focas para comer, mas tiveram uma série de problemas esse ano.

O gelo começou a derreter e quebrar em março. Depois ele congelou novamente, mas estava tão fino e instável que os caçadores de baleias e focas não conseguiram colocar seus barcos nele. A estação de caça foi arruinada.
 
Pela primeira vez em décadas, nenhuma baleia-da-groenlândia foi capturada em Barrow. Um dos capitais baleeiros mais experientes da cidade, Herman Ahsoak, diz que o gelo costumava ter 3 metros de espessura no inverno e agora tem pouco mais de um metro.
"Temos que nos adaptar ao que está acontecendo, se vamos continuar comendo e sobrevivendo através do mar. Mas a falta de baleias esse ano significa que o inverno será longo", diz.

Economia do petróleo

  • Getty Images Economia do Alasca é baseada na produção de combustíveis fósseis
Ao mesmo tempo em que o território ártico americano esquenta, ele continua a ser uma fonte vital dos combustíveis fósseis que são vistos pela maioria dos cientistas como um dos principais motivos da mudança climática.
A Encosta Norte do Alasca é o maior campo de petróleo dos Estados Unidos e o oleoduto Trans Alasca é um dos principais projetos do plano de segurança energética do país. E na medida em que a produção do campo atual diminui, aumenta a pressão para explorar reservas intocadas na região.

A empresa Shell fez um lance ambicioso para começar a explorar petróleo no oceano Ártico, apesar de um coro de desaprovação de grupos ambientais. A preocupação aumentou quando uma perfuradora de petróleo se soltou do barco ao qual estava presa na costa do Alasca no início do ano.

As operações estão suspensas, mas o valor do produto é muito alto para ser ignorado.

Kate Moriarty, diretora executiva da Federação de Petróleo e Gás do Alasca, acredita que o Estado tem cerca de 50 bilhões de barris de petróleo ainda não explorados.

"A realidade é que o Ártico vai se desenvolver. E quem queremos que lidere isso? Eu acho que queremos que sejam os Estados Unidos, porque a realidade é que a demanda mundial por petróleo e gás não vai acabar", diz.

Quando o presidente Barack Obama prometeu redobrar seus esforços para diminuir as emissões de carbono nos Estados Unidos, suas palavras foram recebidas com um mero dar de ombros no Alasca.

O Estado deve sua existência ao petróleo e os lucros da indústria de petróleo equivalem a mais de 90% do orçamento estatal. O lucro significa que não há imposto sobre a renda e que parte do dinheiro é distribuída para cada um dos moradores locais anualmente.

E quando se trata de equilibrar duas pressões conflitantes - a rápida mudança climática de um lado e a demanda para expandir a economia movida a combustíveis do outro - não há dúvidas sobre qual é a prioridade.

O vice-diretor do departamento de Recursos Naturais do Alasca, Ed Fogels, não se desculpa pela estratégia do governo. "Quando todo o mundo ataca o Alasca e diz: Ah, o clima está mudando, o Ártico está mudando, as coisas estão fora de controle', nós dizemos: 'Espere um minuto. Nós estamos desenvolvendo nossos recursos naturais há 50 anos. As coisas estão muito bem, obrigado'."

Mas dentro de uma geração, o oceano Ártico pode não ter mais gelo no verão. O ritmo do aquecimento no norte não tem paralelo em nenhum lugar do planeta.

Tuesday, July 30, 2013

Aro 27 - Café para ciclistas em São Paulo oferece estacionamento e banho por R$ 17,00





 Aro 27 foi inaugurado em São Paulo e une café, loja, oficina, estacionamento e vestiário

O biólogo Fabio Samori, de 39 anos, é um ciclista nato. Pedala desde criança. E encontrou na prática uma oportunidade de negócio em São Paulo. Ele inaugurou recentemente o Aro 27, uma mistura de café, loja, oficina e os dois diferenciais: estacionamento e o serviço de park´n shower. Ou seja, o ciclista pode deixar o veículo estacionado no local e tomar um banho antes de algum compromisso.
Para abrir o negócio, Samori investiu R$ 300 mil e espera conseguir o retorno do investimento em um ano. A expectativa é atingir um faturamento médio mensal entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, a partir do sétimo mês de funcionamento. O Aro 27 teve uma pré-inauguração no dia 12 de junho e começou a funcionar para valer no dia 10 de julho, na Rua Eugênio de Medeiros, 445, próximo da estação Pinheiros do Metrô e CPTM.
Samori passou a utilizar a bicicleta como meio de transporte na época da faculdade. "Sempre tive problemas de onde estacionar a bicicleta e como chegar bem apresentável em alguns lugares. É uma dificuldade que todos os ciclistas têm", afirma. Mas depois de morar dois anos e meio na Europa, o empresário passou a ter uma ideia mais definida do conceito da bicicleta no meio urbano e resolveu investiu em algo ligado ao meio de transporte.
O bike café é focado em refeições rápidas, como massas, sopas, salgados e doces. Na hora do almoço, as refeições são servidas em forma de combo. Entrada, prato principal e sobremesa (ou café) têm preço médio de R$ 28. O café é gourmet e pode ser feito na máquina de café expresso ou no coador - o próprio cliente faz o seu café. O bule, coador e o pó de café na medida são levados até a mesa.
A bike shop vende acessórios, equipamentos e bicicletas com foco no uso urbano. Já quem pretende utilizar a área de estacionamento (6h às 20h) e tomar um banho paga R$ 17. O valor do serviço é menor para o cliente que optar por um plano mensal, trimestral, semestral ou anual, e pode chegar a R$ 12 por uso. O espaço tem capacidade para 40 vagas monitoradas por câmeras e os vestiários têm toalha, sabonete líquido, secador e até chapinha para as mulheres.
Outro benefício para os associados inclui serviços agregados para as bicicletas, de acordo com a longevidade do plano, como regulagem de freios até uma revisão completa. O Aro 27 funciona de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h. Aos sábados, o horário é das 9h às 14h. "Começamos a abrir aos domingos quando a primavera chegar, em setembro", afirma Samori.

Sunday, July 14, 2013

LONDON – Climate change could be about to alter life in the sea, according to new research in Nature Geoscience.

By Tim Radford, Climate News Network
Researchers at the University of Southern California have been experimenting with common microbes, hoping to predict which will flourish in a warmer and more carbon dioxide-rich atmosphere.
The microbes are two genera of cyanobacteria. These tiny creatures – blue-green algae responsible for huge occasional “blooms” in the sea – are life’s bottom line: they fix nitrogen from the atmosphere and they photosynthesize atmospheric carbon to release oxygen, so they deliver staples for survival both for all plants and for all animals.
These microbes are everywhere. U.S. researchers recently charted the predicted change in cyanobacteria populations in the arid soils of the North American continent over the next century: now this second team has begun to look at life in the sea.
Fishing boats in Thailand. How will rising CO2 in the oceans affect their future?
Credit: apes_abroad via Wikimedia Commons










David Hutchins and colleagues studies two groups of nitrogen fixers; Trichodesmium andCrocosphaera: the first forms vast and often visible colonies, the second is harder to see, but is found everywhere.
They tested seven strains of the two microbes, from different locations in both the Pacific and the Atlantic Oceans, under laboratory conditions in artificial atmospheres that mimicked the predicted carbon dioxide concentrations under various climate scenarios.
The researchers found that as carbon dioxide levels rose, nitrogen-fixing productivity rose too, by up to 125 percent. But the responses varied according to the strain under test: some did better under pre-industrial conditions; some flourished as they neared the levels predicted for a “greenhouse” world.
The research demonstrates what any evolutionary biologist would have predicted: that environmental conditions “select” for particular species with the appropriate adaptations, and that as conditions change, so do populations. What it means in practical terms for the rest of the planet is less certain.
This is basic research which exploits the university’s large “library” of marine microorganisms, and establishes a baseline of data that will give some guide to ocean productivity in the future, but quite how it will affect the marine food chain – and oceans cover 70 percent of the planet, so it is a big question – is still to be established.
“Our findings show that CO2 has the potential to control the biodiversity of these keystone organisms in ocean biology, and our fossil fuel emissions are probably responsible for changing the types of nitrogen fixers that are growing in the ocean,” said Professor Hutchins. “And we’re not entirely certain how that will change the ocean of tomorrow.”
Tim Radford is a reporter for Climate News Network. Climate News Network is a news service led by four veteran British environmental reporters and broadcasters. It delivers news and commentary about climate change for free to media outlets worldwide.

Tuesday, July 9, 2013

Where Streets Flood With the Tide, a Debate Over City Aid - NYtimes

     NYtimes Video:  http://nyti.ms/12g1Dsq


Raising Broad Channel: In this section of Queens, which is built on a marsh jutting into Jamaica Bay, many residents say that despite the repeated flooding, they love their neighborhood and want to stay.

As the sun began to set one recent Sunday, saltwater poured off Jamaica Bay onto West 12th Road, one of the lowest-lying areas in New York City.
Residents bolted out of their front doors to move their cars, which are often damaged by tidal flooding that occurs here about twice a month. Some older residents were all but imprisoned in their homes until as much as three feet of water receded. Children splashed around, oblivious to the looming threat.
“We do not care about budgets; we are taxpaying people,” said John Heaphy, 69, a lifelong resident of the area, Broad Channel, Queens, which is built on a marsh that juts into the bay. “From the lowest politician to the governor’s office, we’ve been begging, please help us.”
Now, the city is doing just that, budgeting $22 million to try to save the neighborhood by installing bulkheads and by raising streets and sidewalks by three feet.
The Broad Channel project offers a preview of the infrastructure outlays that Mayor Michael R. Bloomberg is envisioning as part of a new $20 billion plan to protect the city’s 520 miles of coast over the next decade from rising sea levels.
But the project also raises fundamental questions about whether, in an era of extreme weather, the government should come to the aid of neighborhoods that are trying to fend off inevitably rising waters.
Broad Channel’s vulnerability was exposed in October during Hurricane Sandy, which toppled homes into the bay, some of which still lie in ruins along the beach. Yet the situation here is far worse than in some other neighborhoods damaged in the hurricane because Broad Channel suffers flooding from the tides and heavy rain, not just from storm surges.
Eric A. Goldstein, a senior lawyer at the Natural Resources Defense Council, an environmental advocacy group, said he was sympathetic to Broad Channel and understood why residents have been lobbying hard for aid.
“The problem is, they have picked a spectacularly beautiful but increasingly impractical and dangerous place to live,” Mr. Goldstein said.
“If sea levels rise and storm-level projections are accurate, this community may be surviving on borrowed time,” he said. He added that the city faced hard questions, one being: “How much sense does it make to keep reinvesting taxpayer dollars in a community that is directly in harm’s way?”
Mr. Goldstein said the city should also consider allocating money to those who wanted to relocate.
Other experts pointed out that these projects were not only costly but also difficult to carry out, and based on techniques that might not always work well over time. They must overcome a phalanx of obstacles before being approved, from reviews by government agencies to a lack of consensus among residents.
The one in Broad Channel has already been held up because officials have not yet been able to obtain consent from some residents, which is required because they technically own the sidewalks.
The Bloomberg administration also has expressed concern about the difficulties of protecting this part of the Queens coast.
When Mayor Bloomberg unveiled his $20 billion plan, he vowed that the city would not abandon the waterfront. But the plan notes that major flood protection along Jamaica Bay would be “extremely expensive, and disruptive, and in some cases nearly impossible.”
As a result, the city wants to ask the United States Army Corps of Engineers to develop a storm-surge barrier across the Rockaway Inlet to protect neighborhoods from Sheepshead Bay to Howard Beach, as well as Broad Channel.
As far as the street-raising, Caswell F. Holloway IV, the deputy mayor for operations, acknowledged that such projects were also challenging.
“It is literally a block-by-block issue, especially older neighborhoods, where the neighborhood grew up much faster than the infrastructure to support it,” Mr. Holloway said. “You’re basically going back, in some cases over the course of many years, to do modern drainage. It’s highly disruptive, it’s expensive, because it’s being laid out after the fact.”
Asked whether the Broad Channel project would only forestall the inevitable, he said, “We focused on a solution that was affordable and would alleviate the flooding situation for a while.”
Residents describe Broad Channel as an oasis with glorious water views. About 3,000 people live here, including many police officers and firefighters.
It is a place where residents cling to tide clocks and, some joke, every child gets wading boots for Christmas. Neighbors will honk a car horn in the middle of the night to warn others of an approaching tide, and some have made pencil markings on their homes to show water levels from storms past.

Proposals to safeguard Broad Channel have been debated for years, but gained momentum only after a major storm in 2010.
To address the flooding, Pete Mahon, 65, a retired prison warden, urged fellow residents to pack community meetings where officials were present.
“It was a river running outside,” Mr. Mahon said, referring to 2010.
The project will begin with workers installing bulkheads at 11th, 12th and 13th Roads. Then they will dig up 12th Road, putting in water mains, drains and sewers. The roads will be raised three feet, and paved into a so-called shared-streets design, meaning cars, bicyclists and pedestrians will share the roadway.
All three should be completed in three years, officials said. Then, they estimate, another six streets will be done.
Officials said the street-elevation plan would eliminate 85 percent of tidal flooding on blocks like 12th Road. They said they hoped to get the project started before Mayor Bloomberg leaves office at the end of the year.
Eight months after Hurricane Sandy, life has slowly returned to normal in Broad Channel. Most mom-and-pop stores have reopened. With insurance money in hand, residents are repairing the damage.
But at the heart of the destruction, on West 12th Road, only about half of the families have returned.
“I think you get used to it over time,” said Dashima Cortez, 40, referring to the tidal flooding. “But Sandy made everyone nervous. Some people don’t ever want to come back.”
As the water flowed in that Sunday, her husband, Scott Valentine, sweaty from hanging drywall in a home damaged by Hurricane Sandy, ran to move his car. In five years of living in Broad Channel, they have lost several brakes and a muffler system to flooding.
They moved back in April.
“This is why you stay,” Ms. Cortez said, pointing to the view off their deck.
Later, Mr. Valentine said: “I would love to never have to move, but it’s not going to get any better.”
Nearby, Frank O’Toole, 35, said he had concerns about the $22 million project. What will happen to his garage on a raised street? And what about the oil tanks that people keep in their crawl spaces? But in any case, he said, he supported the plan.
“They say they have it all worked out,” he said.
Mr. O’Toole said he had no plans to leave Broad Channel, though some of his friends called him crazy for it.
“At this point, we’re just desperate to get it done,” he said of the project, standing in water that reached to his shins.
A version of this article appeared in print on July 10, 2013, on page A17 of the New York edition with the headline: Where Streets Flood With the Tide, a Debate Over City Aid.

Monday, July 1, 2013

bicicletas azuis competem com taxis amarelos de Nova York (Por estadao.com.br)





Tá estressado(a)? vai andar de bike em NYC

Bicicletas azuis competem com taxis amarelos de Nova York (Por estadao.com.br)

Mapa com as estações de locação do maior programa de aluguel de bicicletas do mundo

NOVA YORK - Os famosos taxis amarelos ganharam novos companheiros no asfalto de Nova York: as bicicletas azuis que há um mês invadiram as ruas de Manhattan graças a um bem sucedido sistema de aluguel.

Em quatro semanas, moradores e turistas pedalaram 1,5 milhão de quilômetros com seis mil bicicletas do programa Citi-Bike, patrocinado pelo Citi Bank.

Os responsáveis pelo programa dizem que o uso das bicicletas já representa uma queima de 50 milhões de calorias. O número é citado no programa do prefeito Michael Bloomberg contra a obesidade.

Estações de aluguel oferecem seis mil bikes para moradores e turistas (foto: EFE)

Para ir ao trabalho, fazer compras ou simplesmente passear e fazer exercícios, o programa conta com 45 mil usiários anuais cadastrados e outros 55 mil ocasionais que compraram passes diários ou semanais.

Por toda a parte da ilha de Manhattan já se pode ver ciclistas do maior programa de aluguel de bicicletas do mundo: executivos de terno e gravata, esportistas e turistas com câmeras fotográficas.

A cidade sempre teve seus adeptos do transporte sobre duas rodas, mas a facilidade para alugar criou uma nova alternativa para o transporte público tradicional, inclusive os numerosos taxis amarelos.

O preço do aluguel é superior ao de outras cidades como Londres e Paris: US$ 10 por dia, o equivamente a R$ 22,3 reais. Mesmo assim, as bicicletas competem com os taxis e com os US$ 2,5 do metrô e dos ônibus (R$ 5,5)

O uso mais intenso de bicicletas também aumentou o número de multas a ciclistas. No último mês, as multas a ciclistas aumentaram 81% no bairro do Broklyn. Em relação ao ano passado, o número de multas em toda a ilha aumentou 7%.

Em alguns bairros, como  Greenwich Village e Lower East Side, grupos de moradores reclamam que as estações de aluguel de bicicletas prejudicam a paisagem de áreas consideradas históricas.

Martianization - Incêndios em áreas de florestas maduras da amazônia cresceram 152% em 2023, aponta estudo - Análise de imagens de satélite mostra que aumento vai na contramão da queda no desmatamento no bioma

  Incêndio na floresta amazônica na cidade de Bonfim, em Roraima, em fevereiro -  Bruno Kelly Luciana Constantino/By Folha AGÊNCIA FAPESP Me...