Saturday, July 23, 2022

Martianization - See How Far Water Levels in Lake Mead Have Fallen


 


A comparison of satellite images from NASA’s Landsat 7 and 8 show Lake Mead’s water levels on a 22-year course of shrinking. Images by Lauren Dauphin/NASA Earth Observatory

In 2000, Lake Mead was full of deep, midnight-blue water that flooded the banks of the rivers that fed it. But 20 years later, it has shrunken drastically. And its basins are lighter, too, almost teal in places, a sign of increasingly shallow waters connected by extraordinarily skinny canyons.

In new images from this month, the lake is encircled now by a puckered shoreline and a white shadow, the so-called bathtub ring, remnants of salts and minerals left behind on the canyon walls by receding water.

“These reservoirs were stunningly full 20 years ago,” said Jennifer Pitt, the Colorado River program director for the National Audubon Society, referring to Lake Mead and Lake Powell, the two large reservoirs on the Colorado River. The low levels at Lake Mead are indicative of dangerously low levels throughout the entire Colorado River basin. Now the basin “finds itself perilously close to a Day Zero situation,” Ms. Pitt said, referring to the point at which the reservoir goes dry.


The satellite imagery underscores how acute the Southwest drought has become. Lake Mead, the largest reservoir in the United States, is a critical source of water for 25 million people across seven states as well as some of the country’s largest agricultural valleys.

In response to the growing crisis, the federal government has taken steps to conserve the water in the Colorado River basin. Last summer, the federal government declared a water shortage at Lake Mead for the first time. In June, in response to worsening conditions, the Bureau of Reclamation, which manages water and power in the West, issued an emergency request to states to propose immediate cuts for 2023 in order to prevent the reservoirs from falling further.


The images, taken by NASA’s Landsat program in 2000 and 2022, showcase the driest two-decade period since A.D. 800, according to a recent analysis of tree-ring data.

Researchers have determined that human-caused global warming has played a role in the continuation of this current drought, which has persisted despite some years with good precipitation over the past two decades. One reason for that may be that rising temperatures, more than rain and snow conditions, are driving this drought.

The images of Lake Mead provide “a stark illustration of climate change and a long-term drought that may be the worst in the U.S. West in 12 centuries,” NASA wrote in a statement accompanying the images.

The lake is just 27 percent full, its lowest level since the reservoir was filled in 1937. But Ms. Pitt warned that the available water supply downstream was much lower because of the “dead pool,” which occurs when water in the reservoir is too low to pass through the dams.

In the two decades that separate these images, the lake’s water level as measured at the Hoover Dam has fallen 158 feet to 1,041 feet, the Bureau of Reclamation said. The lake levels must stay above 1,000 feet to continue operating the dam’s hydropower turbines.

Usually, the reservoir is replenished by snowmelt in the Rocky Mountains that flows down into the Colorado River watershed. But snowpack this year has been below average. 


Sunday, July 17, 2022

Onda de calor mata mais de 1.000 em Portugal e Espanha, e incêndios se alastram pela Europa




França, Reino Unido e Itália também sofrem com recordes de temperaturas


MADRI | REUTERS e AFP
A onda de calor que atinge há quase uma semana o sul da Europa já deixou mais de 1.000 mortos apenas em Portugal e Espanha, além de uma série de incêndios florestais, que se alastram pelo continente.

Dados da Direção-Geral de Saúde de Portugal compilados na noite de sábado (16) apontavam a morte de 659 pessoas em meio à onda de calor nos sete dias anteriores, a maioria deles idosos. O pico de mortes ocorreu na quinta-feira (14), segundo o órgão, quando as temperaturas passaram dos 40ºC na maior parte do país —com recorde de 47ºC no distrito de Viseu, 300 km ao norte de Lisboa.

No mesmo dia, o Instituto de Saúde Carlos 3º, na Espanha, apontou 360 mortes relacionadas ao calor no país. Neste domingo (17), autoridades espanholas lutavam contra 20 incêndios ainda ativos e fora de controle em diferentes pontos do país. Na Galícia, na região noroeste, o fogo destruiu cerca de 4.500 hectares durante a semana.

Em Málaga, no sul, os bombeiros conseguiram estabilizar um incêndio na serra de Mijas que destruiu pelo menos 2.000 hectares. As chamas forçaram cerca de 3.000 pessoas a sair de casa, mas a maior parte delas já conseguiu retornar. Os britânicos William e Ellen McCurdy buscaram abrigo em um centro esportivo no sábado, quando o incêndio se aproximou. "Foi muito rápido, não levei muito a sério. Achei que eles tinham tudo sob controle e fiquei bastante surpreso quando o fogo parecia estar se movendo em nossa direção", disse William, 68.

A agência meteorológica da Espanha emitiu alertas para temperaturas máximas de 42ºC neste domingo nas regiões de Aragão, Navarra e La Rioja, no norte. Segundo a entidade, a onda de calor extremo deve terminar nesta segunda-feira (18), mas as temperaturas permanecerão "anormalmente altas".

Em Portugal, cerca de 1.000 bombeiros tentavam controlar 13 incêndios florestais e rurais no centro e no norte do país, o maior deles perto da cidade de Chaves. Quase todo o território apresentava um risco "máximo", "muito alto", ou "elevado" de incêndios neste domingo. Na última semana, o fogo destruiu entre 12 mil e 15 mil hectares, segundo cálculos oficiais.

Na França, a situação é crítica. No sudoeste do país, os bombeiros continuam lutando contra dois incêndios que já devastaram em torno de 11 mil hectares desde terça-feira (12) na região de Bordeaux, uma área equivalente à da cidade de Paris, disse à AFP o engenheiro Guillaume Rozier.

Segundo a agência meteorológica Météo-France, as temperaturas podem chegar a 40ºC nessa área. No domingo, 51 departamentos estavam sob alerta laranja, e 15, sob alerta vermelho, o mais alto, devido à escalada dos termômetros. "O calor está aumentando, a onda de calor está se espalhando pelo país", advertiu a agência.

As autoridades preveem que segunda-feira (18) será o dia mais quente no oeste do país, com temperaturas que podem ultrapassar os 40ºC nas regiões da Bretanha, Baixa Normandia, Aquitânia e Occitânia ocidental.

As temperaturas também continuam altas no Reino Unido, onde as autoridades decretaram a primeira emergência nacional por calor extremo. No sul da Inglaterra, as temperaturas podem passar dos 40°C pela primeira vez na segunda ou na terça-feira (19). ​Passageiros de trens foram aconselhados a viajar apenas se for absolutamente necessário e pode haver atrasos e cancelamentos generalizados.

Diante da onda de calor, Dominic Raab, adjunto do primeiro-ministro Boris Johnson, pediu que se respeite alguns "conselhos de senso comum". "Mantenha-se hidratado, evite sol nas horas mais quentes e passe protetor solar, esse tipo de coisa", disse ele à Sky News. Ao mesmo tempo, afirmou que é preciso "aproveitar o sol", que o país é resistente o suficiente para aguentar o calor e que não há razão para fechar as escolas.

As declarações foram criticadas por profissionais de saúde e meteorologistas. "Não é um dia bonito de sol, em que você pode passar protetor solar, ir nadar, ou comer fora", disse Tracy Nicholls, diretora-executiva do College of Paramedics. "Trata-se de um calor severo que pode, de fato, provocar mortes, porque é forte demais", acrescentou. "Não estamos preparados para esse tipo de calor neste país", insistiu.

Na Itália, onde incêndios menores ocorreram nos últimos dias, os meteorologistas esperam temperaturas acima de 40°C em várias regiões nos próximos dias.


 

Tuesday, July 5, 2022

Mudança climática aumentou intensidade de chuvas no Nordeste, dizem cientistas - Brazil





Pesquisadores analisaram modelos com e sem o aquecimento global; temporais de maio e junho deixaram centenas de mortos em Pernambuco


Isac Godinho - Folha.com


BELO HORIZONTE

As mudanças climáticas impulsionadas pelas ações humanas proporcionaram um aumento na intensidade das chuvas que atingiram o Nordeste do Brasil no fim de maio e no início de junho, principalmente no estado de Pernambuco.


Segundo pesquisadores, sem o aquecimento global, os eventos ocorridos seriam um quinto menos intensos.


As informações são de estudo do World Weather Attribution, divulgado nesta terça (5). A pesquisa foi realizada por cientistas do Brasil, Reino Unido, Holanda, França e Estados Unidos.


As análises foram realizadas a partir de modelos climáticos que simulam o evento meteorológico em um cenário sem a emissão de gases do efeito estufa e no cenário atual, com aquecimento do planeta em cerca de 1,2°C.


A climatologista Friederike Otto, da Universidade Imperial College de Londres, no Reino Unido, explica que o objetivo desse tipo de estudo é analisar a relação de eventos meteorológicos intensos com as mudanças climáticas. Segundo ela, isso é importante para entender as possibilidades de eventos similares acontecerem e como eles seriam sem as mudanças do clima.


O pesquisador Lincoln Alves, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), afirma que o trabalho incluiu a caracterização do evento, para entender o quão raro foram as chuvas em comparação com o histórico.


Foram selecionadas 75 estações pluviométricas na região que possuíam dados ao menos desde a década de 1970 para realizar o estudo. As análises foram feitas a partir da quantidade de chuva que caiu na região em recortes de um período de sete dias e de um período de 15 dias.


Tais eventos meteorológicos raros são mais prováveis de acontecer atualmente que em um cenário sem aquecimento global. No entanto, a partir do estudo não é possível mensurar o quanto as mudanças climáticas fazem com que esses eventos aconteçam no futuro.


Entre os dias 27 e 28 de maio, o estado de Pernambuco recebeu em 24 horas mais de 70% da chuva esperada para todo o mês. Somente em Pernambuco, ao menos 129 pessoas morreram em decorrência das chuvas. Outros estados como Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe também foram afetados.


Desde o último fim de semana, temporais voltaram a preocupar alguns estados do Nordeste. Oito pessoas morreram e dezenas de cidades entraram em situação de emergência em Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte.


Outro elemento apontado pelos pesquisadores que agravou as consequências das chuvas na região metropolitana do Recife foram os problemas de vulnerabilidade da população. O aumento da urbanização não planejada em áreas de risco de inundação e encostas íngremes ampliaram a exposição das pessoas aos riscos causados pela chuva.


Segundo Edvânia Pereira dos Santos, da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a cidade do Recife e a região metropolitana são muito vulneráveis, devido a fatores como a alta densidade demográfica e o fato de a cidade ter sido construída ao redor de rios.


De acordo com Alexandre Köberle, pesquisador do Grantham Institute na Universidade Imperial College de Londres, os sistemas de alerta realizados por órgãos municipais, estaduais e federais auxiliam na redução dos danos nesse tipo de tragédia. Segundo ele, esses sistemas podem ser melhorados para que ações antecipadas mais eficazes sejam realizadas.


Santos, que fez parte do estudo, explica que a Apac atua em parceria com a Defesa Civil para emitir tais alertas e orientar a população.


De acordo com ela, a agência vem trabalhando para melhorar a comunicação com a população sobre a importância dos alertas meteorológicos e sobre medidas a serem tomadas. Segundo ela, muitas pessoas não veem importância nos avisos ou não sabem como proceder para evitar consequências mais graves.


Santos diz que desde março a agência monitorava a possibilidade da ocorrência de fortes chuvas neste ano, devido a fenômenos como a La Niña e o aquecimento do Atlântico. Com esses prognósticos a Defesa Civil atua para tomar as medidas possíveis e necessárias.





 

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