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Monday, June 15, 2009

Brasil terá centro para álcool de celulose


EDUARDO GERAQUE
da Folha de S.Paulo

O Brasil deve iniciar neste ano um esforço para não perder a corrida dos biocombustíveis do futuro. Em setembro, começa a funcionar em Campinas (interior paulista) o Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, um instituto dedicado a pesquisar formas de obter o máximo de energia da celulose das plantas.

A corrida pelo álcool de segunda geração vem sendo liderada pelos EUA, que investem maciçamente nessa linha de pesquisa. O objetivo é tornar o álcool de celulose comercialmente viável num prazo curto --menos de dez anos.

Isso permitirá transformar em combustível matérias-primas que hoje vão para o lixo, como a palha de cana, ou, no caso americano, um capim chamado "switchgrass" e também a palha do milho.

O investimento inicial do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) no projeto brasileiro é de R$ 69 milhões. Para comparação, os Estados Unidos vão investir US$ 1 bilhão em nove refinarias do tipo, entre 2008 e 2013.

Para 2010 em diante, ano de mudança dos governos federal e estadual, não existe um orçamento definido. Não é a primeira vez que que se anuncia um centro nestes moldes no Brasil.

O Brasil hoje, como os demais países, usa comercialmente a chamada tecnologia de primeira geração de etanol. A sacarose da cana é fermentada para então dar forma ao álcool.

Daqui em diante, entretanto, cientistas e empresas pensam no desenvolvimento da chamada segunda geração.

Seu desenvolvimento envolve quebrar a parede celular da cana-de-açúcar, composta de celulose e potencialmente rica em energia. O problema é que a celulose não fermenta, e sua quebra precisa ser feita por meio de enzimas ou solventes. Até hoje não se conseguiu fazer isso em escala comercial, mas o prêmio para quem conseguir é grande.

"Pelos nossos cálculos, é possível ter um ganho de produção na mesma área plantada de cana da ordem de 40%", afirma o botânico Marcos Buckeridge, da USP, recém-escolhido diretor científico do CTBE.

O grande ícone do novo centro, entretanto, deve começar a ser testado em janeiro. "Teremos uma planta piloto totalmente voltada para a segunda geração", diz Buckeridge.

O time de cientistas do CTBE terá 42 pessoas. Parte do grupo terá o desafio de quebrar a parede celular sem o uso de solventes caros e sem a produção colateral de muitos resíduos.

Em três ou quatro anos, calcula Buckeridge, esse campo de pesquisa deve começar a render frutos. Resta saber se no Brasil, nos EUA ou na Europa.

Brasil terá centro para álcool de celulose


EDUARDO GERAQUE
da Folha de S.Paulo

O Brasil deve iniciar neste ano um esforço para não perder a corrida dos biocombustíveis do futuro. Em setembro, começa a funcionar em Campinas (interior paulista) o Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, um instituto dedicado a pesquisar formas de obter o máximo de energia da celulose das plantas.

A corrida pelo álcool de segunda geração vem sendo liderada pelos EUA, que investem maciçamente nessa linha de pesquisa. O objetivo é tornar o álcool de celulose comercialmente viável num prazo curto --menos de dez anos.

Isso permitirá transformar em combustível matérias-primas que hoje vão para o lixo, como a palha de cana, ou, no caso americano, um capim chamado "switchgrass" e também a palha do milho.

O investimento inicial do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) no projeto brasileiro é de R$ 69 milhões. Para comparação, os Estados Unidos vão investir US$ 1 bilhão em nove refinarias do tipo, entre 2008 e 2013.

Para 2010 em diante, ano de mudança dos governos federal e estadual, não existe um orçamento definido. Não é a primeira vez que que se anuncia um centro nestes moldes no Brasil.

O Brasil hoje, como os demais países, usa comercialmente a chamada tecnologia de primeira geração de etanol. A sacarose da cana é fermentada para então dar forma ao álcool.

Daqui em diante, entretanto, cientistas e empresas pensam no desenvolvimento da chamada segunda geração.

Seu desenvolvimento envolve quebrar a parede celular da cana-de-açúcar, composta de celulose e potencialmente rica em energia. O problema é que a celulose não fermenta, e sua quebra precisa ser feita por meio de enzimas ou solventes. Até hoje não se conseguiu fazer isso em escala comercial, mas o prêmio para quem conseguir é grande.

"Pelos nossos cálculos, é possível ter um ganho de produção na mesma área plantada de cana da ordem de 40%", afirma o botânico Marcos Buckeridge, da USP, recém-escolhido diretor científico do CTBE.

O grande ícone do novo centro, entretanto, deve começar a ser testado em janeiro. "Teremos uma planta piloto totalmente voltada para a segunda geração", diz Buckeridge.

O time de cientistas do CTBE terá 42 pessoas. Parte do grupo terá o desafio de quebrar a parede celular sem o uso de solventes caros e sem a produção colateral de muitos resíduos.

Em três ou quatro anos, calcula Buckeridge, esse campo de pesquisa deve começar a render frutos. Resta saber se no Brasil, nos EUA ou na Europa.

Friday, June 12, 2009

Shell Cellulosic Ethanol Now Available at Ottawa Station


By Clayton Cornell - Reuters

Wednesday at noon, a Shell service station in Ottawa, Ontario will quietly begin selling cellulosic ethanol blended into regular gasoline. The biofuel is made locally from wheat straw, and as far as we know is the first time cellulosic ethanol has been made publicly available.

The new fuel will only be available for one month, starting on June 10th, but it's a major step forward for the production of advanced biofuels. All gasoline purchased at the Ottawa station will be a blend of 10% cellulosic ethanol and 90% gasoline (CE10).

E10 ethanol-gasoline blends are sold widely in the United States, but the ethanol component is made from corn. Advanced non-food biofuels offer dramatic reductions in CO2 emissions when compared to gasoline, up to 90%, and are the only realistic short-term direct substitute for traditional fuel.

Shell's strategic investment partner Iogen Energy Corp. will produce the fuel at their demonstration plant, which is currently producing 40,000 liters (about 10,500 gallons) of fuel per month. The company has working to produce cellulosic ethanol there since 2004, and also develops and markets enzymes used to process natural fibers.

"I am excited we are leading the pack in cellulosic ethanol production technology and, with this event, showing what is possible in the future. While it will be some time before general customers can buy this product at local service stations, we are working with governments to make large-scale production economic."

-Dr. Graeme Sweeney, Shell Executive Vice President Future Fuels and CO2.

"We're proud of this world-first. Building a demo plant is one thing but you then need to go through the process of operating the new technology at scale, learning, modifying and lowering costs. With the volumes we're producing today, we're confident about the future."

-Brian Foody, Chief Executive Officer of Iogen Corporation.

"This one small retail station in Ottawa is one big step forward for advanced biofuels globally. This is a great day for Canadian technology and proof that Canada's commitment to developing low CO2 fuels is starting to pay dividends for the environment, farmers, and consumers."

-John Baird, Canada's Transport and Infrastructure Minister

Shell Cellulosic Ethanol Now Available at Ottawa Station


By Clayton Cornell - Reuters

Wednesday at noon, a Shell service station in Ottawa, Ontario will quietly begin selling cellulosic ethanol blended into regular gasoline. The biofuel is made locally from wheat straw, and as far as we know is the first time cellulosic ethanol has been made publicly available.

The new fuel will only be available for one month, starting on June 10th, but it's a major step forward for the production of advanced biofuels. All gasoline purchased at the Ottawa station will be a blend of 10% cellulosic ethanol and 90% gasoline (CE10).

E10 ethanol-gasoline blends are sold widely in the United States, but the ethanol component is made from corn. Advanced non-food biofuels offer dramatic reductions in CO2 emissions when compared to gasoline, up to 90%, and are the only realistic short-term direct substitute for traditional fuel.

Shell's strategic investment partner Iogen Energy Corp. will produce the fuel at their demonstration plant, which is currently producing 40,000 liters (about 10,500 gallons) of fuel per month. The company has working to produce cellulosic ethanol there since 2004, and also develops and markets enzymes used to process natural fibers.

"I am excited we are leading the pack in cellulosic ethanol production technology and, with this event, showing what is possible in the future. While it will be some time before general customers can buy this product at local service stations, we are working with governments to make large-scale production economic."

-Dr. Graeme Sweeney, Shell Executive Vice President Future Fuels and CO2.

"We're proud of this world-first. Building a demo plant is one thing but you then need to go through the process of operating the new technology at scale, learning, modifying and lowering costs. With the volumes we're producing today, we're confident about the future."

-Brian Foody, Chief Executive Officer of Iogen Corporation.

"This one small retail station in Ottawa is one big step forward for advanced biofuels globally. This is a great day for Canadian technology and proof that Canada's commitment to developing low CO2 fuels is starting to pay dividends for the environment, farmers, and consumers."

-John Baird, Canada's Transport and Infrastructure Minister

Tuesday, June 2, 2009

Petrobras deve iniciar produção de etanol celulósico em 2012















SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras deve iniciar a produção comercial de etanol de segunda geração feito a partir de material celulósico em 2012, afirmou na segunda-feira a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef.
Dilma, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, falou no primeiro dia do Ethanol Summit em São Paulo, promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
"O objetivo é manter a liderança do Brasil em termos de produtividade em etanol de primeira geração e disputar a liderança em etanol de segunda geração", disse ela, referindo-se ao fato de os Estados Unidos terem superado o Brasil como maior produtor de etanol do mundo em 2007.
O Brasil, que produz o etanol a partir da cana-de-açúcar, continua sendo o produtor mais eficiente do biocombustível de primeira geração. Nos EUA o etanol é feito principalmente com milho, um método de produção consideravelmente menos eficiente.
A produção de etanol de segunda geração ainda não atingiu a escala comercial, mas algumas empresas apostam no uso de material celulósico, como bagaço de cana ou grama, para a produção de biocombustíveis, em parte como uma maneira de evitar produtos que sejam alimentos.
A forte expansão da produção de etanol nos EUA nos últimos anos foi amplamente criticada por contribuir para a inflação dos alimentos.
Dilma afirmou que a Petrobras registrou duas patentes no Brasil para suas técnicas de produção de etanol celulósico e disse que uma planta piloto de 4 milhões de litros por ano deverá estar funcionando até setembro de 2010.
A Petrobras iniciou a produção experimental de etanol celulósico em 2007 nos laboratórios da empresa no Rio de Janeiro.
A safra de cana do Brasil deve chegar a 630 milhões de toneladas nesta temporada, com as quais serão produzidos 28 bilhões de litros de etanol. O bagaço é aproveitado nas usinas para gerar energia através da queima da biomassa.
Se as tecnologias de produção do combustível celulósico mostrarem-se viáveis, haverá matéria-prima considerável - bagaço - já disponível nas usinas para ser usada, diferentemente dos Estados Unidos, onde o transporte e a logística devem continuar sendo um desafio.

Petrobras deve iniciar produção de etanol celulósico em 2012















SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras deve iniciar a produção comercial de etanol de segunda geração feito a partir de material celulósico em 2012, afirmou na segunda-feira a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef.
Dilma, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, falou no primeiro dia do Ethanol Summit em São Paulo, promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
"O objetivo é manter a liderança do Brasil em termos de produtividade em etanol de primeira geração e disputar a liderança em etanol de segunda geração", disse ela, referindo-se ao fato de os Estados Unidos terem superado o Brasil como maior produtor de etanol do mundo em 2007.
O Brasil, que produz o etanol a partir da cana-de-açúcar, continua sendo o produtor mais eficiente do biocombustível de primeira geração. Nos EUA o etanol é feito principalmente com milho, um método de produção consideravelmente menos eficiente.
A produção de etanol de segunda geração ainda não atingiu a escala comercial, mas algumas empresas apostam no uso de material celulósico, como bagaço de cana ou grama, para a produção de biocombustíveis, em parte como uma maneira de evitar produtos que sejam alimentos.
A forte expansão da produção de etanol nos EUA nos últimos anos foi amplamente criticada por contribuir para a inflação dos alimentos.
Dilma afirmou que a Petrobras registrou duas patentes no Brasil para suas técnicas de produção de etanol celulósico e disse que uma planta piloto de 4 milhões de litros por ano deverá estar funcionando até setembro de 2010.
A Petrobras iniciou a produção experimental de etanol celulósico em 2007 nos laboratórios da empresa no Rio de Janeiro.
A safra de cana do Brasil deve chegar a 630 milhões de toneladas nesta temporada, com as quais serão produzidos 28 bilhões de litros de etanol. O bagaço é aproveitado nas usinas para gerar energia através da queima da biomassa.
Se as tecnologias de produção do combustível celulósico mostrarem-se viáveis, haverá matéria-prima considerável - bagaço - já disponível nas usinas para ser usada, diferentemente dos Estados Unidos, onde o transporte e a logística devem continuar sendo um desafio.

Summer 2025 was hottest on record in UK, says Met Office. Unprecedented average temperature made about 70 times more likely by human-induced climate change, says agency

The water levels at Broomhead reservoir in South Yorkshire have been low this summer. Photograph: Richard McCarthy/PA by   Damien Gayle The...