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Sunday, February 23, 2014

Nível de reservas da Cantareira é o menor desde o início de suas operações - Brazil


FERNANDA GUIMARÃES - Agência Estado
O índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira apresentou nova queda neste sábado, caindo para 17,5% da capacidade total dos reservatórios ante o nível de 17,7% registrado na sexta. Este é o índice mais baixo apresentado desde o início de operação do sistema, em 1974. 


De acordo com dados da Sabesp, a pluviometria ds região acumulada em fevereiro permanece em 48,7 milímetros (mm), o que representa somente 24% da média histórica de chuvas para o mês. A pluviometria de hoje, ainda de acordo com a Sabesp, foi de 0,1 mm, apesar de ter chovido forte em algumas regiões de São Paulo na tarde de hoje.
Conforme os meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as próximas horas ainda devem seguir com registro de chuvas na Capital, entretanto de maneira fraca e com eventuais pontos moderados. Para amanhã são aguardadas pancadas de chuvas a partir do meio da tarde. Na segunda-feira a partir da tarde estão previstas pancadas de chuva com intensidade de moderada a forte.

Saturday, February 8, 2014

Sistema Cantareira corre risco de secar, mostra estudo. #costofcarbon #efeitoestufa




Estadão.com.br
 
Especialista da Unicamp alerta para a possibilidade de se entrar em período histórico de pouca chuva
CAMPINAS - O aumento do volume máximo de água produzido pelo Sistema Cantareira – que abastece 47% da Grande São Paulo –, a partir de 2004, agravou a situação de esvaziamento de represas, até chegar a um atípico verão sem chuva. Criados em 1974, os reservatórios do Cantareira chegaram ao pior nível (20,3% da capacidade) neste mês.
Um estudo feito pelo especialista em hidrologia Antônio Carlos Zuffo, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), indica que o aumento de produção do sistema desconsiderou períodos históricos de pouca chuva. O Cantareira começou a ser construído com base em um período de poucas precipitações – que durou de 1935 a 1969. Nas duas décadas seguintes, no entanto, o volume de precipitações aumentou e a vazão subiu até 30%. "Com base nesse período de mais chuva, quando foi renovada a outorga, em 2004, elevou-se a capacidade de produção do Cantareira, porque viram que ele chegou a fornecer até 7 mil litros de água por segundo a mais."

Oficialmente, a partir de 2004 a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que opera o sistema, recebeu da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) autorização para aumentar o volume de produção de 33 mil litros de água por segundo para 36 mil litros.

Risco. Observando as chuvas desde 1910, o estudo da Unicamp indica que o Estado pode ter entrado em um longo período, de 30 a 40 anos, com precipitações abaixo da média dos anos anteriores. Isso vai colocar o Cantareira em colapso, caso não seja redimensionada sua capacidade de produção.

As conclusões do estudo, encomendado para o Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, entidade que representa 73 cidades do interior de onde é retirada a água do sistema, foram apresentadas em junho. "Sem novos sistemas, vamos ter de conviver por 10 a 15 anos com os racionamentos, se tivermos entrado em um longo período de seca", afirma Zuffo.

Segundo o professor, estudiosos em hidrologia consideram a existência de dois fenômenos, denominados José e Noé – referências bíblicas aos períodos cíclicos de fartura precedidos pela seca no Egito e ao dilúvio, respectivamente. São fenômenos cíclicos e de longa duração em que fases de precipitações mais elevadas – como nos verões de 1982/83 e 1975/76 – são sucedidas por períodos de seca.

Para o especialista, o Sudeste entrou nesse longo período de baixas precipitações. "O problema é que o clima não obedece a interesse político. O que vão fazer se o Cantareira deixar de produzir os 7 mil litros por segundo a mais da época de mais chuvas?"

O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, afirma que os cálculos do sistema foram feitos considerando uma margem de risco de 5%. Mas que, sem essa elevação, não teria havido aumento de oferta de água.

Nas propostas para a segunda renovação da outorga, que será assinada neste ano, a Sabesp solicitou que o volume total de água produzida pelo Cantareira para os próximos dez anos suba para 40 mil litros por segundo. "Se essa vazão for autorizada, terão vendido o ovo sem saber se a galinha vai botá-lo. Quem garante que vai chover nessa proporção?", indaga Zuffo.

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