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Sunday, November 24, 2024

Saiba qual é o país que desponta como liderança mundial em ações climáticas. E se aproxima do Brasil

 

Manifestação contra combustíveis fósseis em Londres em 16 de novembro Foto: Benjamin Cremel/AFP



 

Uma das poucas nações-ricas que enviou seu principal chefe de estado à COP-29, Reino Unido quer ‘liderar pelo exemplo’ e se tornar ‘super potência’ de energia limpa; entenda

 

 
 

ENVIADA ESPECIAL A BAKU - Em um ano em que o maior evento sobre mudanças climáticas do mundo ficou esvaziado de grandes lideranças mundiais, o berço da Revolução Industrial enviou o seu time principal: o premiê e o alto escalão de ministros de secretariados chave. Também foi um dos poucos a apresentar antecipadamente a nova meta de redução de emissões de gases do efeito estufa, assim como foi convidado pela presidência da Cúpula do Clima deste ano (COP-29) para intermediar as demandas dos países ricos.

Não se trata aqui de França, Alemanha ou outro forte integrante da União Europeia. Mas, sim, do Reino Unido, que utilizou largamente os termos “liderança” e “empregos verdes” ao longo de toda a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), descrevendo-se como futura superpotência de energia limpa.

A mudança também é marcada pelo novo governo britânico. Diferentemente do seu antecessor, Rishi Sunak — político conservador criticado por liberar a exploração de combustíveis fósseis no Mar do Norte — Keir Starmer assumiu como primeiro-ministro, em julho, com uma sucessão de ações e anúncios em resposta à crise climática.

 

Essa lista inclui, dentre outras medidas, o fechamento da última mina de carvão do país, a proibição de novos poços de exploração de petróleo, a liberação de usinas de energia eólica terrestres, a criação de uma estatal de energia limpa, o lançamento de projetos de captura de carbono, investimentos em hidrogênio verde e a ampliação de incentivos para energias renováveis.

Em seu discurso a outros representantes de nações, na COP, Starmer ressaltou que centenas de milhares de britânicos poderão ser atingidos por inundações, maior instabilidade econômica e insegurança nacional caso o aquecimento global ultrapasse os 1,5ºC. Encerrou dizendo que “o Reino Unido liderará o caminho, irá liderar a Grã-Bretanha e o mundo para um futuro mais limpo, mais seguro e mais próspero para todos”.

A declaração pública também mencionou a meta de redução de emissões, de 81% até 2035 em relação aos números de 1990. A promessa anterior, de 2021, era de 78%.

A proposta foi elogiada por uma parte das organizações locais, como WWF-UK e WRI, por seguir a indicação do conselho especializado do país e ser “um exemplo de liderança”. Embora tenha sido anunciada, a meta (NDC na sigla em inglês) ainda será formalmente detalhada até o ano que vem.

 

Com o resultado criticado da COP-29, não apenas pelo valor de financiamento climático definido, mas também pelas reclamações oficiais de diversos países em desenvolvimento (como Chile, Índia e Bolívia) de que não foram ouvidos adequadamente, a própria efetividade de que lideranças ambientais consigam “liderar pelo exemplo” foi posta em xeque. Nesse cenário, o Reino Unido foi questionado por uma parte das organizações ambientais, até por não ter se posicionado tão enfaticamente como o Canadá, por exemplo.

Após a decisão, o secretário de Segurança Energética e Net Zero britânico, Ed Miliband, declarou que foi um “crítico acordo de última hora para o clima”. “Não é tudo o que nós ou outros queríamos, mas é um passo em frente para todos nós”, disse.

Premiê do Reino Unido (Keir Starmer) à esquerda, ao lado da primeira-ministra de Barbados (Mia Mottley) e da maior autoridade de clima da ONU (Simon Stiell) durante a COP-29 Foto: Peter Dejong/AP

 

Além disso, na quinta-feira, 21, o Reino Unido participou de um evento da Beyond Oil & Gas Alliance (BOGA), aliança de países pela extinção da produção dos combustíveis fósseis, durante evento na Cúpula do Clima. O país também divulgou um acordo de cooperação com os Estados Unidos nesta COP, para desenvolvimento de energia nuclear.

O país tem sofrido com ondas de calor, tempestades, enchentes, queimadas, grandes nevascas e outros extremos climáticos. Por suas características territoriais, também está especialmente vulnerável ao avanço e outras alterações do mar.

No ano passado, por exemplo, alguns trechos do Oceano Atlântico no entorno do Reino Unido e da Irlanda foram impactados por uma onda de calor marinha, classificada como extrema e, em alguns lugares, “além do extremo”, com a temperatura do mar cerca de 5ºC acima da média, como destacou o mais recente relatório da Organização Meteorológica Mundial, veiculado no início de 2024.

Até mesmo a família real tem buscado se associar à agenda climática. O rei Charles e o príncipe William participaram de eventos recentes sobre essa temática.

Ademais, a própria página oficial da monarquia britânica tem ressaltado que Charles tem alertado sobre os perigos da poluição por plásticos desde os anos 1970, quando tinha 21 anos. Diferentemente do ano passado, contudo, ele não foi à COP de Baku.

 

Aproximação com o Brasil

Os pavilhões do Brasil e do Reino Unido estavam lado a lado durante a COP-29. Para além da vizinhança de espaços onde realizaram dezenas de atividades, ambos tiveram reuniões bilaterais, ações conjuntas e diversas aproximações antes e durante a conferência.

Lula com o premiê britânico durante cúpula do G-20 Foto: Ricardo Stuckert/Presidência do Brasil

 Ao Estadão, a representante especial de clima do Reino Unido na COP-29, Rachel Kyte, confirmou a aproximação entre os dois países. “O Brasil é efetivamente um líder. E estamos juntos na nossa ambição”, disse. “Nós vamos ajudar o Brasil a fazer a COP que precisamos”, afirmou. A declaração ocorreu em um contexto de dificuldades de avanço nas negociações da conferência atual, realizada em Baku, no Azerbaijão.

 Sede da COP-26, de Glasgow, o país se colocou à disposição para passar experiência para o Brasil, que será o anfitrião do evento no ano que vem, em Belém. A cúpula de 2025 tem grande expectativa entre lideranças e ambientalistas, assim como pelo simbolismo de ser realizada em um estado amazônico.

 

Para Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima, a postura britânica ao estimular propostas mais ambiciosas de outros países na preparação da COP-26 pode inspirar o Brasil. “Viajaram o mundo inteiro fazendo ‘NDC diplomacy’ (meta de redução de emissões, cuja nova deverá ser entregue no ano que vem), instigando as partes a fazerem o seu melhor”, aponta.

Na Cúpula do G-20, no Rio, o premiê britânico e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram pela segunda vez neste ano. O desenvolvimento econômico sustentável e o combate às mudanças climáticas estiveram entre os principais temas tratados em ambos os encontros.

Primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, durante discurso na COP-29 Foto: Rafiq Maqbool/AP

 

No encontro mais recente, nesta semana, os dois países lançaram juntos a Aliança Global de Energia Limpa. O grupo também é formado por França, Noruega, Chile, Colômbia, Tanzânia, Emirados Árabes Unidos e Alemanha. O premiê britânico ainda teve uma série de agendas no País.

Além disso, o Brasil teve atividades variadas com representantes do Reino Unido na COP-29. No penúltimo dia do evento, por exemplo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, teve reuniões bilaterais com apenas quatro representantes de governo. Dentre eles, estava o secretário de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido, Ed Miliband.

 

Já um painel com representantes de ambos os países discutiu as NDCs anunciadas por ambos nesta COP (apenas Emirados Árabes Unidos também apresentou). Na ocasião, a secretária de Mudança do Clima do Brasil, Ana Toni, reafirmou a aproximação dos dois países. “O Brasil e, tenho certeza, o Reino Unido também, quer liderar pelo exemplo”, disse.

Pavilhão do Reino Unido e do Brasil foram vizinhos nesta COP Foto: Priscila Mengue/Estadão

 

Professor de finanças da Fecap e da Unifesp e pesquisador de relações internacionais, Ahmed Sameer El Khatib avalia que os dois países têm se aproximado nos últimos anos, especialmente após o Brexit e a eleição de Lula.

O pesquisador avalia que a postura do Reino Unido nesta COP contrasta com outras potências mundiais, como Alemanha e Estados Unidos, que não foram representadas por chefes de estado. “Sugerindo uma oportunidade para o Reino Unido reafirmar sua influência na agenda climática global”, completa.

“Em resumo, a relação entre Brasil e Reino Unido está em um momento de renovação. A agenda ambiental britânica se alinha com as prioridades do governo brasileiro, criando oportunidades para parcerias significativas”, conclui.

O que dizem especialistas britânicos?

Consultora política sênior do Greenpeace Reino Unido, Rebecca Newsom aponta que o partido do atual premiê teve a campanha marcada pela defesa de um programa de transição climática, envolvendo principalmente energia e possibilidade de cortes de gastos para a população. “Temos alguns passos na direção correta a se tomar, mas realmente mudou a direção”, diz.

Manifestação recente em Londres Foto: Benjamin Cremel/AFP

 

Nesse aspecto, considera positiva a sinalização com a nova NDC e o discurso enfático na COP-29. Para ela, contudo, diante da responsabilidade histórica britânica como berço da Revolução Industrial, ainda mais poderia ser feito.

Dentre novas medidas que poderiam ser tomadas, a ambientalista menciona maior investimento na proteção da biodiversidade e restrição da pesca industrial, assim como significativo financiamento público para países em desenvolvimento. “O Reino Unido tem uma forte responsabilidade histórica, e isso significa que precisa avançar e abrir caminhos”, defende.

 

Consultora de diplomacia climática, Alexandra Scott avalia que, em períodos mais recentes, o Reino Unido tem um histórico significativo de ações climáticas no âmbito nacional. Nesse caso, menciona impostos de carbono e reduções de emissões. Há quatro anos, uma decisão judicial no país também virou notícia mundial por reconhecer a poluição do ar como uma das causas da morte de uma criança londrina.

“É o lugar de nascimento da Revolução Industrial, onde começou a disparada das emissões de carbono, que estão causando a crise”, avalia. Para ela, a aproximação de Brasil e Reino Unido na política climática pode ser “game-changer”. “Há uma grande chance dos dois países realmente liderarem essa ambição climática”, diz.

Já a diretora executiva do Climate Action Network Reino Unido (CAN-UK), Catherine Pettengell, destaca que o atual governo está há poucos meses no poder, mas reconhece que houve uma mudança significativa no discurso e uma clara intenção de priorizar ações climáticas nacional e internacionalmente.

“Há razões para ser otimista”, considera. Também menciona que o país cumpriu o seu dever ao trazer as principais lideranças para a COP.

Ela pondera, contudo, que há muito ainda a ser feito, inclusive em relação a países em desenvolvimento, assim como na retomada de políticas de financiamento climático enfraquecidas no governo anterior. “O Reino Unido tem responsabilidade e capacidade para avançar mais e rapidamente e prover mais recursos para o Sul Global agir contra as mudanças climáticas”, completa.

Além disso, há o entendimento de que o Reino Unido não cumpriu tudo o que prometeu em metas recentes e que precisa fazer mais. Em julho, mês da troca de premiê, o Climate Change Committee (que orienta decisões do governo) apontou que foi cumprido apenas um terço das reduções de emissões necessárias para que se atingisse a meta determinada até 2030. Por outro lado, reconheceu que os índices estavam com um terço do que era a média de 1990.

*A repórter viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade

 

Thursday, May 23, 2024

( Artic Melting ) - ‘Never-ending’ UK rain made 10 times more likely by climate crisis, study says

 

A man wades through flood water in Downpatrick, Northern Ireland, in November. Photograph: Liam McBurney/PA


Winter downpours also made 20% wetter and will occur every three years without urgent carbon cuts, experts warn

The seemingly “never-ending” rain last autumn and winter in the UK and Ireland was made 10 times more likely and 20% wetter by human-caused global heating, a study has found.

More than a dozen storms battered the region in quick succession between October and March, which was the second-wettest such period in nearly two centuries of records. The downpour led to severe floods, at least 20 deaths, severe damage to homes and infrastructure, power blackouts, travel cancellations, and heavy losses of crops and livestock.

The level of rain caused by the storms would have occurred just once in 50 years without the climate crisis, but is now expected every five years owing to 1.2C of global heating reached in recent years. If fossil fuel burning is not rapidly cut and the global temperature reaches 2C in the next decade or two, such severe wet weather would occur every three years on average, the analysis showed.

 


The experts behind the study warned that work to protect the populations of the UK and Ireland was still “sorely lacking” and poor and vulnerable people were hardest hit. For example, dehumidifiers provided to dry out flooded homes were not used by some because of high energy costs, while others could not afford to replace losses of frozen food after storms cut power supplies.

The analysis, conducted by climate scientists working as part of the World Weather Attribution group, compared how likely and how intense the wet winter was in today’s heated world with how likely it would have been in a world without high levels of carbon emissions. Warmer air can hold more water vapour and therefore produce more rain. Hundreds of “attribution studies” have shown how global heating is already supercharging extreme weather such as heatwaves, wildfires, droughts and storms across the world.

“The seemingly never-ending rainfall this autumn and winter across the UK and Ireland had notable impacts,” said Dr Mark McCarthy, a climate scientist at the UK Met Office and part of the WWA team. “In the future we can expect further increases – that’s why it is so important for us to adapt to our changing climate and become more resilient.”

Dr Sarah Kew, a researcher at the Royal Netherlands Meteorological Institute and also part of the WWA team, said: “The UK and Ireland face a wetter, damper and mouldier future due to climate change. Until the world reduces emissions to net zero, the climate will continue to warm, and rainfall in the UK and Ireland will continue to get heavier.”

The study included storms Babet, Ciarán, Henk and Isha, which were among the most damaging. A separate analysis from the Energy and Climate Intelligence Unit found that the losses of arable crops alone in the UK due to the heavy rain would cost farmers about £1.2bn, compared with average production over the last decade. Further losses would be suffered by vegetable growers.

Dr Ellie Murtagh, the UK climate adaptation lead at the British Red Cross, said: “We know flooding has a devastating impact on people’s lives. Its effects can be felt for months and years afterwards.”

She said the storms and flooding had caused weather-related home insurance claims in the UK to rise by over a third, reaching a record-breaking £573m worth of claims. One in seven people do not have insurance, with many saying they are unable to afford it.


UK ministers have been criticised for years over the failure to make adequate plans to protect people against the impacts of global heating. In July, the government’s most recent climate adaptation plan was condemned as “very weak” by experts.

“The level of implementation of adaptation interventions is still sorely lacking,” said Murtagh. “Independent assessments in both the UK and Ireland have highlighted the lack of progress.”

Dr Friederike Otto, a climate scientist at Imperial College London and co-founder of WWA, said: “To put it bluntly, climate change is already making life shittier. Wetter winters are flooding farms, cancelling football matches, overflowing sewage systems and [making] groceries more expensive.

“Thankfully, we know the solutions. Replace oil, gas and coal with cleaner, cheaper renewable sources of energy; insulate homes, and restore nature. All this will make life cheaper and better for all, not more expensive.”

Monday, August 14, 2023

UK homes install ‘record number’ of solar panels and heat pumps

TheGuardian - Head of industry standards body says more people are turning to renewable technology as energy costs grow


 Solar panels on a narrowboat in Henley-on-Thames. An average of 20,000 households installed solar panels every month this year. Photograph: Geoffrey Swaine/Shutterstock

 

British households are making more green energy upgrades than ever before after installing a record number of solar panels and heat pumps in the first half of the year, according to the industry’s official standards body.

The industry figures show there were more green energy installations in June alone than in any six-month period in previous years.

On average, more than 20,000 households installed solar panels every month this year, while the number of homes installing heat pumps reached 3,000 a month for the first time, according to the data.

Each month of 2023 was a record month for battery technologies, as installation figures consistently surpassed the month before, bringing the total number of batteries installed in homes and businesses across the UK to more than 1,000 in 2023 so far.

The industry’s accreditation body, MCS, said the green energy boom has put households on track to install more renewable energy than the last record set in 2012, when many raced to install solar panels before government subsidies were reduced.

Ian Rippin, the chief executive of MCS, said: “As the cost of energy continues to grow, we are seeing more people turn to renewable technology to generate their own energy and heat at home.”

Small-scale renewable energy installations at homes and businesses across the UK now have a total capacity of 4 gigawatts (GW), greater than the nuclear power plant under construction at Hinkley Point and almost double the capacity of Europe’s biggest gas power plant near Pembroke in Wales.

“We need to continue to push this expansion to meet our shared national ambitions to reach net zero by 2050. More consumers have the confidence to invest in small-scale renewables now than ever, but we have to make that transition even easier,” Rippin said.

The UK government has set targets to reach 70GW of solar capacity by 2035 and to install 600,000 heat pumps a year by 2028. But the uptake of heat pumps has fallen far short of the government’s aim, despite £5,000 grants to reduce the cost of replacing an old gas boiler.



In total there were 17,920 heat pump installations in the first six months of 2023, according to MCS data, meaning that if the same pace continued over the second half of the year, heat pump installations would reach just 6% of the government’s target.

Bean Beanland, the director of external affairs at the Heat Pump Federation, said there was “a tremendous job of work to do” to ensure that heat pump technology becomes mainstream over the remainder of this decade.

The accreditation body believes that one of the biggest barriers to the government’s heat pump ambitions is the need to recruit enough qualified, skilled installers to meet the demand for trustworthy advice and installations.

There are 1,500 heat pump installation companies certified in the UK, but an estimated 50,000 workers will be needed to meet government targets. So far this year, more than 850 new contractors have become MCS certified, more than the number who signed up during the whole of 2022.

Beanland added: “It is essential that the lowest-carbon heat becomes the lowest-cost heat, so that homeowners and landlords can justify the transition away from polluting fossil fuels. If this is coupled to a genuine affordability and future funding package, then households will be able to contribute to climate change mitigation with confidence and at a cost that is fair to all.”

 

Nytimes link: https://www.nytimes.com/interactive/2023/08/12/climate/wind-solar-clean-energy.html


 

 

Tuesday, June 8, 2010

Peru's Cana Brava sells ethanol to BP





Distiller Cana Brava said it sold a 6.5 mln litre ethanol parcel to oil major British Petroleum which plans to sell the product in Germany or in the United Kingdom. Loading is scheduled for early June.

Cana Brava, which operates a 105 mln ethanol plant in Rio Chira, Piura, is currently devoting 90% of its output to the export market.

Peru's Cana Brava sells ethanol to BP





Distiller Cana Brava said it sold a 6.5 mln litre ethanol parcel to oil major British Petroleum which plans to sell the product in Germany or in the United Kingdom. Loading is scheduled for early June.

Cana Brava, which operates a 105 mln ethanol plant in Rio Chira, Piura, is currently devoting 90% of its output to the export market.

Summer 2025 was hottest on record in UK, says Met Office. Unprecedented average temperature made about 70 times more likely by human-induced climate change, says agency

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