Saturday, November 27, 2021

A Braskem segue acelerando projetos de combate às mudanças climáticas



 



Enquanto o mundo se uniu na COP26, para debater maneiras de acelerar as ações de combate às mudanças climáticas, a Braskem segue acelerando seus projetos.

A COP26 é a conferência da ONU que aconteceu na cidade de Glasgow, na Escócia, do dia 31 de outubro a 12 de novembro. Teve a participação de 197 países, que discutiram pautas sobre mudanças climáticas e como agir para solucionar os problemas. Firmaram compromissos e estabeleceram metas para ações efetivas em benefício do planeta.

A Braskem, desde o seu nascimento, está alinhada às melhores práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), em português: Ambiental, Social e Governança. Com atuação ativa, a empresa vem tomando ações concretas e acelerando cada vez mais seus projetos para transformar o futuro e melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico.

Entre 2008 e 2020, por exemplo, a empresa já reduziu em mais de 17% a intensidade de emissões de gases de efeito estufa.

No ano passado, já havia atingido 94% da meta de longo prazo para mudança climáticas, em uma redução que evitou a emissão de aproximadamente 30 milhões de toneladas de CO2, equivalentes ao plantio de mais de 200 milhões de árvores.

Além disso, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030, a empresa já tem definidas duas grandes metas, a redução de ainda mais 15% de suas emissões diretas e aquelas atreladas à compra de energia até 2030, e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

De olho no futuro, a BRASKEM está trabalhando em 3 grandes frentes, com foco em Redução, Compensação e Captura de carbono.

Na frente da “Redução”, a empresa celebrou, em 2020, contratos de compra de energia solar nos próximos 20 anos com a multinacional francesa Voltalia e com a canadense Canadian Solar Inc. Desde 2018, já são 4 grandes contratos de compra de energia renovável assinados, com os quais se estima evitar a emissão de 1,5 toneladas de CO2 na atmosfera.

Além disso, desde 2016 a empresa conta, de forma voluntária, com uma metodologia de Precificação Interna de Carbono e agora está desenvolvendo uma estratégia global de “Preço Implícito”, que irá abranger 100% de suas operações.

Já na frente da “Compensação”, os esforços da BRASKEM estão voltados para a ampliação do portfólio de produtos I’m green™, o plástico verde feito de material renovável e reciclado. A matéria-prima desses produtos é o etanol da cana-de-açúcar, que captura CO2 da atmosfera durante sua produção.

A unidade industrial que produz o I’m green™ recebeu US$ 61 milhões em investimentos e vai ampliar sua capacidade de 200 para 260 mil toneladas, com projeto previsto para ser concluído até o final de 2022.

E com foco na “Captura”, a BRASKEM firmou uma parceria com a Universidade de Illinois, nos EUA, para pesquisar alternativas de desenvolvimento de eteno a partir da captura e utilização do gás carbônico (CO2), emitido em processos industriais.

O objetivo dessa parceria é avaliar a possibilidade de se aproveitar o próprio CO2 emitido nos processos da empresa, na produção de polímeros.

A Braskem acredita que através de inovação e ações concretas, é possível firmar compromissos e acelerar os processos que ajudam a construir um planeta mais justo, inclusivo e sustentável.

Mas, apenas com a colaboração de todas as empresas privadas, conseguiremos cumprir com os tratados no combate às mudanças climáticas e levar prosperidade para todas as nações.



Friday, November 26, 2021

Clean Energy - Brasil enriquece mais urânio em busca de autossuficiência para energia nuclear

 








Complexo de energia nuclear de Angra dos Reis, RJ
31/08/2011REUTERS/Ricardo Moraes
Stéfano Sallesda CNN no Rio de Janeiro


Dono da sétima maior reserva de urânio do planeta, de acordo com dados da Associação Nuclear Mundial (AMB), o Brasil aumentará a partir desta sexta-feira (26) a quantidade de metal enriquecido para alimentar as usinas de Angra 1 e 2, as duas únicas do parque nuclear brasileiro.

A ampliação ocorrerá com a inauguração da nona cascata de ultracentrífugas da Fábrica Nacional de Combustíveis. A unidade pertence às Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), sediadas em Resende, no Sul Fluminense.

A nova cascata de ultracentrífugas demandou um investimento de R$ 54 milhões e fará com que o Brasil seja capaz de atender a 65% da demanda das recargas anuais das duas usinas. O plano é que em 2033 o país tenha produção suficiente para atender às unidades.

A autossuficiência, no entanto, só seria alcançada em 2037, com 30 cascatas. Isto porque, até 2026, o governo pretende concluir as obras de Angra 3, paralisadas desde 2015, por conta de escândalos de corrupção investigados pela Operação Lava-Jato.

Com o aumento da produção própria, o Brasil reduzirá as importações de urânio enriquecido, trazido da Europa. De acordo com a AMB, o país é um dos 13 reconhecidos internacionalmente por dominar o ciclo de enriquecimento do urânio.

Especialistas apontam ainda que o Brasil pode descobrir, nos próximos anos, ser detentor da maior reserva mundial do metal.

A explicação para o fenômeno está no fato de as estimativas serem feitas com base no mapeamento atualmente disponível, que analisou apenas 30% do território nacional, na década de 70.

O processo foi retomado pelo Ministério de Minas e Energia. Ex-presidente da Eletrobrás e professor emérito do curso de Engenharia Nuclear da UFRJ, Luiz Pinguielli Rosa entende que o movimento desta sexta-feira é fundamental para o país.

“Estamos caminhando em direção à autossuficiência. Além de dominar o processo e de ter uma tecnologia própria para enriquecimento de urânio, o Brasil tem grandes reservas que o colocam em uma posição privilegiada para o uso da energia nuclear.

Hoje a demanda é pequena porque temos apenas dois reatores. Mas temos a previsão de conclusão de Angra 3 e há outro reator em desenvolvimento: o do submarino de propulsão nuclear, feito pela Marinha”, afirma o pesquisador.

O especialista explica que o enriquecimento do urânio significa o aumento artificial da concentração do metal, para que ele seja utilizado como combustível nuclear. Para as usinas de Angra dos Reis, a proporção utilizada é de 4,25%.

Mas, para a embarcação submarina, o nível necessário é 20%: bem maior, mas bem aquém do nível necessário para armas nucleares.

“Para isto, seria necessário atingir a marca de 90%, o que não vai acontecer, porque o Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), assim como outras 188 nações.

Embora o nível de enriquecimento de urânio necessário para o submarino da Marinha seja maior, ele poderá também, futuramente, ser realizado na FNC, em Resende”, avalia o especialista.

Em meio à crise elétrica provocada pela baixa dos reservatórios das usinas hidrelétricas, a energia nuclear responde por 1,2% da matriz energética brasileira. O Plano Nacional de Energia 2050, do Ministério de Minas e Energia prevê a conclusão de Angra 3 e a construção de uma nova unidade até 2031, como previsto pelo Plano Decenal de Energia 2031.

O local ainda não foi definido, mas a intenção já foi confirmada pelo ministro Bento Albuquerque.

Para dar conta da demanda atual e de sua eventual expansão, o Brasil retomou em 2020 a exploração de urânio na Mina do Engenho, em Caetité, no Sudoeste da Bahia. A produção nacional ficou parada por cinco anos, após o esgotamento da jazida então explorada.

Saturday, November 20, 2021

EUROPA - Noruega apresenta primeiro cargueiro elétrico autônomo do mundo

 





Navio evitará cerca de 40 mil viagens de caminhões anualmente, reduzindo impacto ambiental do transporte - Pierre-Henry Deshayes

OSLO | AFP

A Noruega apresentou à imprensa, nesta sexta-feira (19), o primeiro navio-cargueiro 100% elétrico e autônomo do mundo, o que representa um importante progresso tecnológico, mas uma pequena contribuição ecológica para um setor que busca reduzir seu impacto ambiental.

O "Yara Birkeland" se encarregará do transporte marítimo de até 120 contêineres de fertilizantes de uma fábrica na cidade de Porsgrunn até o porto de Brevik, a cerca de dez quilômetros de distância. Com isso, cerca de 40 mil viagens de caminhão serão evitadas anualmente para o mesmo propósito.

"Certamente, houve dificuldades, contratempos, por isso é ainda mais gratificante estar aqui hoje e ver que conseguimos", declarou à AFP o diretor-geral da Yara, Sveint Tore Holsether.

Com muitos meses de atraso, o "Yara Birkeland", que tem 80 metros de comprimento e 3.200 toneladas em peso morto, iniciará agora uma série de testes nos próximos dois anos, que o ajudarão a funcionar de forma autônoma, com cada vez menos tripulantes.

A ponte de comando deverá desaparecer dentro de "três, quatro ou cinco anos", detalhou Holsether. Assim, espera-se que o navio consiga percorrer seu trajeto diário de 7,5 milhas náuticas, por seus próprios meios, apenas com a ajuda de sensores.

"Muitos dos incidentes que ocorrem nos navios são causados por erros humanos, pelo cansaço, por exemplo", explicou o chefe de projetos, Jostein Braaten. "As operações autônomas podem garantir uma viagem segura", acrescentou.

Apesar de a distância do percurso ser curta, os obstáculos não são poucos: o cargueiro terá que navegar por um fiorde estreito, passar sob duas pontes, lidar com a influência das correntes e compartilhar o espaço com outras embarcações de diversos tamanhos, inclusive caiaques, antes de atracar em um dos portos mais saturados de Noruega.

Nos próximos meses, a equipe se dedicará à "aprendizagem" da embarcação, para que ela possa começar a navegar de maneira autônoma.

"Em primeiro lugar, temos que detectar que existe algo, entender que é um caiaque e, depois, determinar o que se deve fazer", comentou Braaten.

'CEM TESLAS'

A bordo do "Yara Birkeland", a tradicional sala de máquinas foi substituída por oito compartimentos cheios de baterias que dão ao barco a capacidade de 6,8 MWh. "É o equivalente a cem [carros] Teslas", contou Braaten.

O setor marítimo é responsável por quase 3% do total das emissões de gases do efeito estufa relacionadas às ações humanas e pretende reduzi-las em 40% até 2030, e em 50% para 2050.

Segundo os últimos dados disponíveis da Organização Marítima Internacional (OMI), as emissões do setor passaram de 962 milhões de toneladas de gases em 2012 para mais de 1 bilhão de toneladas em 2018.

O "Yara Birkeland" representará uma economia de 678 toneladas de CO2 por ano, um valor ínfimo para o combate à mudança climática. Além disso, os especialistas acreditam que esse tipo de transporte não poderá ser generalizado.

Assim, a eletricidade como fonte de energia só poderá ser aplicada a alguns tipos de embarcação, como as "balsas, pois realizam trajetos curtos e estáveis" ou, "eventualmente, para a cabotagem e o transporte fluvial, mas está pouco adaptada às longas travessias oceânicas", opinou Camille Egloff, especialista em transporte marítimo do Boston Consulting Group.

"As embarcações não precisarão apenas de autonomia para cobrir grandes distâncias, mas que os terminais portuários também estejam equipados com estações de recarga adaptadas. Por isso, existe um desafio que não é somente tecnológico, mas também de infraestruturas de recarga que requerem coordenação de muitas partes", ressaltou.

Atualmente, dezenas de balsas elétricas percorrem os fiordes da Noruega, um país que, apesar de ser um grande produtor de hidrocarbonetos, é líder no setor de transportes elétricos.

https://www.youtube.com/watch?v=yu0Wb2pP3hQ


Doenças tropicais negligenciadas, um problema global - 4. Qual é o papel das mudanças climáticas no alastramento das doenças tropicais? dw.com

  Muitas doenças tropicais, como a malária, são transmitidas por insetos SAÚDE GLOBAL Doenças tropicais negligenciadas, um problema global A...