Tuesday, July 24, 2012

Casal inglês pedala 21 mil km pela América e vai a Londres





Casal inglês viajou de bicicleta pela América do Sul antes de ir a Londres
Foto: Mauro Pimentel/Terra

Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro
Laura Mattram admite: não gosta muito de trabalhar. O marido Patrick confirma que também não tem um emprego muito emocionante - trabalha em uma empresa de seguros. A vida dos dois em Londres, onde moram há 10 anos, já estava ficando sem graça. Muitos casais tirariam férias e viajariam para qualquer lugar do mundo para espairecer. Os dois fizeram isso, mas foram bem além: deram uma volta pela América do Sul durante 14 meses. O meio de transporte escolhido: bicicletas.

"Estávamos um pouco entediados e resolvemos fazer alguma coisa nova no nosso aniversário de 30 anos (os dois chegaram à idade durante o trajeto). Já andávamos de bicicleta e nunca tínhamos vindo para a América do Sul, um grande sonho para nós. Tudo casou muito bem", explica Laura.
A aventura de exatos 21.294 quilômetros percorridos começou na praia de Ipanema e, depois de passar pelos 12 países sul-americanos, terminou no mesmo local nesta terça-feira. Cansados e doloridos, os dois agora só querem saber de sentar em superfícies confortáveis e aproveitar dois dias de Rio de Janeiro antes de voltar para Londres, onde têm ingressos para ver as competições de polo aquático e atletismo nos Jogos Olímpicos.
"Nós tivemos bastante dificuldades para nos adaptarmos a ficar tanto tempo sentados nos bancos das bicicletas. Mas agora a sensação de voltar a Ipanema é maravilhosa. É muito bom voltar ao ponto de partida. Tudo nos parece familiar novamente", diz Patrick, que passou cinco dias com Laura na cidade antes da partida. Agora querem rever os familiares e retomar costumes ingleses deixados de lado. "Ah, não vemos a hora de tomar um café da manhã inglês completo, assim como beber uma boa cerveja inglesa".
O caminho foi árduo. "Saímos do calor do Brasil para o frio argentino e, depois, para a altitude da Bolívia. Passamos seis meses apenas na Cordilheira dos Andes com pouca roupa, precisando carregar comida e água por vários dias porque não havia um povoado perto. São experiências que a gente leva para a vida toda", conta Patrick.
Mas as belas paisagens ficam em segundo plano quando o casal lembra das pessoas que conheceram no caminho. "Definitivamente, as pessoas fizeram toda a diferença na viagem. Não nos chamava a atenção fazer isso de ônibus porque tornava o passeio meio impessoal. Todos foram muito amáveis conosco, nos convidavam para passar a noite em suas casas, nos davam comida", lembra Laura.
Ela explica que o custo da viagem - a empresa de seguros de Patrick patrocinou a aventura - acabou sendo bem menor do que o imaginado por causa da solidariedade das pessoas. O único problema foi no Peru. "Lá algumas crianças nos jogaram pedras, o que não foi muito agradável, mas foi um fato isolado numa viagem tão maravilhosa", minimiza Laura.
A viagem mal terminou e os dois já fazem planos para novas aventuras. "Eu nunca gostei muito de trabalhar, então acho que não vou aguentar ficar muito tempo em Londres. Queremos voltar para o Brasil para a Copa do Mundo de futebol. Espero que dê tudo certo", diz Laura.

Casal inglês pedala 21 mil km pela América e vai a Londres





Casal inglês viajou de bicicleta pela América do Sul antes de ir a Londres
Foto: Mauro Pimentel/Terra

Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro
Laura Mattram admite: não gosta muito de trabalhar. O marido Patrick confirma que também não tem um emprego muito emocionante - trabalha em uma empresa de seguros. A vida dos dois em Londres, onde moram há 10 anos, já estava ficando sem graça. Muitos casais tirariam férias e viajariam para qualquer lugar do mundo para espairecer. Os dois fizeram isso, mas foram bem além: deram uma volta pela América do Sul durante 14 meses. O meio de transporte escolhido: bicicletas.

"Estávamos um pouco entediados e resolvemos fazer alguma coisa nova no nosso aniversário de 30 anos (os dois chegaram à idade durante o trajeto). Já andávamos de bicicleta e nunca tínhamos vindo para a América do Sul, um grande sonho para nós. Tudo casou muito bem", explica Laura.
A aventura de exatos 21.294 quilômetros percorridos começou na praia de Ipanema e, depois de passar pelos 12 países sul-americanos, terminou no mesmo local nesta terça-feira. Cansados e doloridos, os dois agora só querem saber de sentar em superfícies confortáveis e aproveitar dois dias de Rio de Janeiro antes de voltar para Londres, onde têm ingressos para ver as competições de polo aquático e atletismo nos Jogos Olímpicos.
"Nós tivemos bastante dificuldades para nos adaptarmos a ficar tanto tempo sentados nos bancos das bicicletas. Mas agora a sensação de voltar a Ipanema é maravilhosa. É muito bom voltar ao ponto de partida. Tudo nos parece familiar novamente", diz Patrick, que passou cinco dias com Laura na cidade antes da partida. Agora querem rever os familiares e retomar costumes ingleses deixados de lado. "Ah, não vemos a hora de tomar um café da manhã inglês completo, assim como beber uma boa cerveja inglesa".
O caminho foi árduo. "Saímos do calor do Brasil para o frio argentino e, depois, para a altitude da Bolívia. Passamos seis meses apenas na Cordilheira dos Andes com pouca roupa, precisando carregar comida e água por vários dias porque não havia um povoado perto. São experiências que a gente leva para a vida toda", conta Patrick.
Mas as belas paisagens ficam em segundo plano quando o casal lembra das pessoas que conheceram no caminho. "Definitivamente, as pessoas fizeram toda a diferença na viagem. Não nos chamava a atenção fazer isso de ônibus porque tornava o passeio meio impessoal. Todos foram muito amáveis conosco, nos convidavam para passar a noite em suas casas, nos davam comida", lembra Laura.
Ela explica que o custo da viagem - a empresa de seguros de Patrick patrocinou a aventura - acabou sendo bem menor do que o imaginado por causa da solidariedade das pessoas. O único problema foi no Peru. "Lá algumas crianças nos jogaram pedras, o que não foi muito agradável, mas foi um fato isolado numa viagem tão maravilhosa", minimiza Laura.
A viagem mal terminou e os dois já fazem planos para novas aventuras. "Eu nunca gostei muito de trabalhar, então acho que não vou aguentar ficar muito tempo em Londres. Queremos voltar para o Brasil para a Copa do Mundo de futebol. Espero que dê tudo certo", diz Laura.

Sunday, July 15, 2012

Chalita pedala e critica política de Kassab para ciclistas





SÃO PAULO - Depois de pedalar 3 quilômetros de bicicleta, neste sábado pela manhã, acompanhado por um pequeno grupo de ativistas, o candidato do PMDB à prefeitura Gabriel Chalita classificou de insuficiente a atual política municipal voltada para ciclistas. Questionado como avaliava as ciclofaixas de lazer e os pontos de empréstimo de bicicleta - uma das bandeiras da gestão do prefeito Gilberto Kassab -, o peemedebista afirmou que "no discurso é boa, (mas) na prática é muito tímida". "Já poderia ter sido feito muito mais. Quantos quilômetros de ciclovia ele fez mesmo como prefeito?", questionou em tom de ironia. No entanto, disse que considera as ciclofaixas de domingo, que interligam parques da cidade, uma boa alternativa de lazer. "O importante é fazer as pessoas irem trabalhar de bicicleta, a pé e usando transporte público."
Chalita fez as declarações após pedalar de Higienópolis até o comitê de sua campanha no Vale do Anhangabaú, na região central. Debaixo de sol, o candidato vestia calça jeans, casaco e capacete azul. No trajeto, cabos eleitorais contratados hasteavam bandeiras nas esquinas do centro ao som do seu jingle entoado em volume altíssimo por um carro de som que acompanhava o grupo. Em vários momentos a comitiva de ciclistas de Chalita ocupou a rua inteira, irritando alguns motoristas. "Usa uma faixa só. É um absurdo. Se você reclama, eles ainda acham ruim", gritou um taxista apressado.
No comitê, o candidato do PMDB assinou uma carta de compromisso com as associações Ciclocidade e a CicloBr para a melhoria das condições do ciclistas e da mobilidade em São Paulo. Comprometeu-se em aumentar, por exemplo, em 0,25% por ano o orçamento municipal de transportes destinado à mobilidade por bicicleta e de "acalmar o trânsito", com a adoção de limite de velocidade de 50km/h em avenidas. Indagado se iria mesmo cumprir, caso eleito, esta última medida impopular em alguns setores, não embarcou 100% na ideia: "Podemos ter avenidas com ciclorotas com uma velocidade menor e outras sem. É uma discussão que precisa ser feita com a sociedade." Garantiu ainda que colocará em prática outra reivindicação dos ciclistas, a de um plano cicloviário para toda a cidade. Afirmou que isso já é estudado distrito por distrito pela sua equipe de elaboração do plano de governo e que a sua meta é criar 400kms de ciclovias em 4 anos. "É possível, eu acho que a gente tem que pelo menos passar Amsterdã."
No domingo, é a vez de Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura, pedalar pela cidade e assinar a carta de reivindicações dos ciclistas. No fim de semana que vem Soninha Francine (PPS) cumpre agenda com as associações.

Chalita pedala e critica política de Kassab para ciclistas





SÃO PAULO - Depois de pedalar 3 quilômetros de bicicleta, neste sábado pela manhã, acompanhado por um pequeno grupo de ativistas, o candidato do PMDB à prefeitura Gabriel Chalita classificou de insuficiente a atual política municipal voltada para ciclistas. Questionado como avaliava as ciclofaixas de lazer e os pontos de empréstimo de bicicleta - uma das bandeiras da gestão do prefeito Gilberto Kassab -, o peemedebista afirmou que "no discurso é boa, (mas) na prática é muito tímida". "Já poderia ter sido feito muito mais. Quantos quilômetros de ciclovia ele fez mesmo como prefeito?", questionou em tom de ironia. No entanto, disse que considera as ciclofaixas de domingo, que interligam parques da cidade, uma boa alternativa de lazer. "O importante é fazer as pessoas irem trabalhar de bicicleta, a pé e usando transporte público."
Chalita fez as declarações após pedalar de Higienópolis até o comitê de sua campanha no Vale do Anhangabaú, na região central. Debaixo de sol, o candidato vestia calça jeans, casaco e capacete azul. No trajeto, cabos eleitorais contratados hasteavam bandeiras nas esquinas do centro ao som do seu jingle entoado em volume altíssimo por um carro de som que acompanhava o grupo. Em vários momentos a comitiva de ciclistas de Chalita ocupou a rua inteira, irritando alguns motoristas. "Usa uma faixa só. É um absurdo. Se você reclama, eles ainda acham ruim", gritou um taxista apressado.
No comitê, o candidato do PMDB assinou uma carta de compromisso com as associações Ciclocidade e a CicloBr para a melhoria das condições do ciclistas e da mobilidade em São Paulo. Comprometeu-se em aumentar, por exemplo, em 0,25% por ano o orçamento municipal de transportes destinado à mobilidade por bicicleta e de "acalmar o trânsito", com a adoção de limite de velocidade de 50km/h em avenidas. Indagado se iria mesmo cumprir, caso eleito, esta última medida impopular em alguns setores, não embarcou 100% na ideia: "Podemos ter avenidas com ciclorotas com uma velocidade menor e outras sem. É uma discussão que precisa ser feita com a sociedade." Garantiu ainda que colocará em prática outra reivindicação dos ciclistas, a de um plano cicloviário para toda a cidade. Afirmou que isso já é estudado distrito por distrito pela sua equipe de elaboração do plano de governo e que a sua meta é criar 400kms de ciclovias em 4 anos. "É possível, eu acho que a gente tem que pelo menos passar Amsterdã."
No domingo, é a vez de Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura, pedalar pela cidade e assinar a carta de reivindicações dos ciclistas. No fim de semana que vem Soninha Francine (PPS) cumpre agenda com as associações.

Saturday, July 14, 2012

Raio X da Bike



Equipamentos
O mountain bike é uma modalidade muito importante nas corridas de aventura. Para um bom desempenho, uma bike que atenda as necessidades do atleta é imprescindível.

A primeira coisa que se deve pensar em relação a bike para uma corrida de aventura é o fator peso. Às vezes os atletas necessitam carregar a bike em alguns trechos do percurso e uma bike mais leve pode fazer a diferença no final da corrida.

Bikes com quadro em alumínio são uma excelente opção, pois além de serem leves, tem resistência maior à oxidação do que quadros fabricados em materiais mais simples, como o cromo-molibdênio, por exemplo.

Outro fator importante é o conforto. Selins que possuam material como gel, que proporcione conforto para a região do períneo é essencial para as longas quilometragens, percorridas durante a corrida. Além do selim, pode-se optar também por guidões curvos, conhecidos como “riser bar”, que em conjunto com um tipo de suporte de guidão mais alto podem aumentar o conforto sobre a bike.


Para se obter o máximo de conforto, podemos ainda citar as bikes “full-suspension”, que possuem suspensão dianteira e traseira. O inconveniente, neste caso, é que este tipo de bicicleta nem sempre são leves. O ideal é tentar aliar os dois fatores: peso e conforto. Isto é possível, porém o custo não é baixo. As possibilidades entre custo X equipamentos X peso é infinita.


Equipamentos de segurança - Além da bicicleta em si, os equipamentos de segurança e reparo também são muito importantes para um bom desempenho. Os principais equipamentos para uma boa performance sem deixar a segurança de lado são: capacete, luvas, óculos de sol ou óculos transparentes para trechos noturnos, bermuda com forro e camisa em lycra (específicos para ciclismo), farol e pisca traseiro. Com estes acessórios, certamente é possível obter condições de conforto e segurança para chegar ao final da prova.



Os equipamentos de reparo também são importantes, pois um imprevisto pode acontecer a qualquer momento. Atualmente, existem ferramentas que podem consertar muitas funções vitais da bicicleta e que cabem na palma da mão, aliviando peso e volume para ser carregado na mochila.


Chave de corrente, espátula para retirada do pneu em caso de furo na câmara de ar, remendos para a câmara e chaves do tipo allen (hexagonal), fenda e Phillips, podem “ressussitar” qualquer bicicleta que esteja com problemas mecânicos. Mas, nada disso terá funcionalidade se o ciclista não obtiver informações de como proceder nestes casos. O ideal é procurar informações de manutenção básica em oficinas especializadas.

Com uma bike em boas condições de funcionamento, equipamentos essenciais de segurança e ferramentas básicas de manutenção, certamente você estará preparado para chegar ao final da aventura.
- Acessórios

- Marchas da Mountain Bike

As mountain bikes têm cada vez mais marchas. Algumas chegam a ter 27 relações de engrenagem. As mountain bikes utilizam uma combinação de três tamanhos de roda motriz na parte dianteira e nove na parte traseira para criar estas relações de marchas.
A idéia de ter todas estas marchas é que o ciclista pedale em um ritmo constante (cadência), não importando o tipo de inclinação em que a bicicleta esteja. Você pode entender isto imaginando uma bicicleta que possui apenas uma marcha. Nela, cada vez que você faz uma volta no pedal, a roda traseira também faz uma volta (relação de engrenagem 1:1).
Se a roda traseira tem 66 cm de diâmetro, então em uma marcha 1:1, uma revolução do pedal faz com que a roda percorra 207 cm. Se você pedalar numa cadência de 50 RPM, a bicicleta pode percorrer 103 metros por minuto. Isso equivale a 6,2 km/h, que é a velocidade de uma pessoa andando. É uma ótima velocidade para subir uma ladeira íngreme, mas não é recomendada para descidas ou pedaladas em um chão plano.
Para andar mais rápido, você precisa de uma engrenagem diferente. Por exemplo, para descer uma ladeira a 40 km/h em uma cadência de 50 RPM, você precisa de uma relação de engrenagem de 6:5:1. Uma bicicleta com muitas marchas dá uma quantidade maior de incrementos entre uma relação de marcha 1:1 e 6:5:1 para que se consiga pedalar a 50 RPM (ou qualquer cadência que seja mais confortável pra você), não importando a velocidade da bicicleta.

Usando as marchas

Em uma mountain bike de 27 marchas, cerca de seis das relações de marchas são tão próximas umas às outras que não seria possível notar a diferença entre elas. Mas por que toda essa preocupação com as velocidades?
Geralmente, os ciclistas tendem a escolher uma roda motriz compatível com a inclinação em que eles estão andando. É difícil mudar a roda motriz dianteira, é muito mais fácil mudar as marchas da traseira. Se os ciclistas estão subindo uma ladeira, provavelmente vão escolher a menor roda motriz frontal e vão alternar entre as nove marchas disponíveis na parte traseira.
É possível fazer isso sem deixar de pedalar forte. Ter mais velocidades na roda motriz traseira pode ser uma vantagem.

Alavanca

O design da alavanca de mudança de marchas reconhece o ponto da mudança para manter uma cadência constante. Isso significa que na maior parte do tempo, será necessário fazer pequenos ajustes na marcha para aumentar ou diminuir sua cadência.
As alavancas frontais e traseiras são equipadas com interruptores que aumentam ou diminuem uma marcha de cada vez.
O interruptor na parte superior muda para a roda motriz maior e o interruptor na parte inferior muda para a roda motriz menor
Cada alavanca de câmbio ajusta o cabo que determina a posição do câmbio. Tanto o câmbio traseiro quanto o dianteiro contêm molas fortes que as forçam para um lado ou para o outro.
A alavanca da marcha empurra estas molas para mover o câmbio para um lado ou deixa a mola puxar o cabo para movê-lo para outra direção.
Fonte: lazer.hsw.com.br

 

- Câmbio da Mountain Bike

O câmbio é um dispositivo que muda as marchas movendo a corrente de uma roda motriz para a outra. Existem dois câmbios: um na parte traseira e outro na parte dianteira.
A maior relação (aquela em que a bicicleta anda mais rápido) é produzida quando a corrente está na maior roda motriz, na frente; e na menor, atrás. A menor relação (é mais fácil para subir ladeiras, mas a velocidade da bicicleta é muito pequena) é produzida quando a corrente está na menor roda motriz na frente, e na maior, atrás.

Câmbio traseiro

O câmbio traseiro tem duas funções principais: manter a tensão da corrente e mudar as marchas.
Ele ajusta a posição para manter a tensão na corrente, não importando a marcha em que você está.
Se a corrente estiver na maior roda motriz dianteira e traseira, mais corrente é enrolada em volta das rodas motrizes e o câmbio fica com menos folga para trabalhar.
Se a corrente está nas menores rodas motrizes dianteiras e traseiras, o câmbio pode trabalhar com mais folga.
O câmbio traseiro muda as marchas movendo a parte inferior da corrente de um lado para o outro. Quando se pedala a bicicleta, a parte superior da corrente está tensa.
A força das pernas pedalando a deixa firme. Esta parte da corrente é que transmite a força das rodas motrizes dianteiras para as rodas motrizes traseiras. A parte inferior da corrente fica com uma leve tensão devido à ação do câmbio traseiro. Como a parte inferior da corrente não está com muita carga, o câmbio pode mover a corrente para outra roda motriz mesmo que se esteja pedalando com força.
A tecnologia de roda motriz facilitou a mudança de marchas mesmo quando a carga é pesada. A roda motriz na figura acima é uma das nove rodas motrizes traseiras. Alguns dentes são mais curtos e mais largos do que outros. Estes dentes agarram a corrente durante a mudança e a colocam de volta na roda motriz. A roda motriz também tem "rampas", fendas laterais especiais que ajudam a puxar a corrente para dentro dela.
Câmbio dianteiro
O câmbio dianteiro move a corrente por entre as três rodas motrizes frontais. Ao contrário do câmbio traseiro, o câmbio dianteiro move a parte superior da corrente, que fica sob tensão quando se pedala. Isso significa que, para mudar as rodas motrizes frontais, é preciso pedalar mais leve.
Algumas rodas motrizes frontais também utilizam um design inteligente para fazer mudanças de marcha quando se está pedalando forte.
A roda motriz na foto abaixo é o centro das três rodas motrizes frontais. Perceba as pequenas saliências que saem dos lados da roda motriz.
Elas puxam a corrente para dentro da roda. Assim como as rodas motrizes traseiras, esta roda motriz dianteira tem rampas que ajudam a puxar a corrente para cima.
Uma das rodas motrizes dianteiras. Ela também tem "rampas" e pequenas saliências que ajudam a mudar as marchas.
Fonte: lazer.hsw.com.br

- Suspensão da Mountain Bike

Muitas bicicletas têm sistemas frontais e traseiros de suspensão. A suspensão possibilita que as rodas absorvam pequenos solavancos ao mesmo tempo em que mantém os pneus em contato com o chão para manter o controle.
Além disso, ajuda o ciclista e a bicicleta a absorverem grandes choques quando aterrisam de um pulo.
Tanto a suspensão frontal quanto a traseira possuem dois elementos essenciais: uma mola e um damper. Estes componentes também são conhecidos como absorvedores de choque.
Mola
A mola permite que a suspensão se mova para cima quando a roda sofre um solavanco e volte para a posição original quando o solavanco é superado.
A mola pode ser uma serpentina de aço, como a maioria das molas que conhecemos, ou pode ser um cilindro com ar pressurizado. Em qualquer um dos casos, quanto mais comprimida estiver a mola, mais força é necessária para comprimi-la, e é exatamente disso que precisamos para uma suspensão de mountain bike.

Damper

Se a suspensão fosse equipada somente com uma mola, ela iria quicar diversas vezes depois de um solavanco. Quando a suspensão é comprimida por um solavanco, o sistema precisa dissipar a energia armazenada na mola. O damper é um dispositivo que dissipa a energia e controla os ricochetes da suspensão.
O damper do absorvedor de choque de uma mountain bike. Ele bombeia óleo por meio de pequenos buracos ao mesmo tempo em que o pistão se move para cima e para baixo.
O tipo mais comum de damper é cheio de óleo. Ele é utilizado em suspensão de carros e bicicletas. Quando o absorvedor de choque é comprimido, o pistão força o óleo a passar por um pequeno buraco, chamado orifício. É necessária energia para forçar o fluido a passar pelo orifício e essa energia é convertida em calor no óleo. O interessante sobre os dampers é que eles dissipam mais energia e oferecem mais resistência ao movimento quanto mais rápido se comprime o absorvedor de choque.
Quando o absorvedor de choque se comprime rapidamente, um volume maior de fluido tem que passar pelo orifício, então, mais pressão é necessária para forçar o fluido. Isso gera duas coisas: o aumento da flexibilidade da suspensão (porque a pressão resiste ao movimento do absorvedor de choque) e dissipação maior de energia.
Desenvolver um bom absorvedor de choque é, em parte, achar um bom equilíbrio entre a taxa da mola (firmeza) e o damper. Por esse motivo, muitos absorvedores de choque tem taxas de firmeza e damping ajustáveis. Algumas molas de ar comprimido podem ser ajustadas aumentando ou diminuindo a pressão do ar.
Vamos ver como o damper é incorporado em uma suspensão de mountain bike.

Suspensão dianteira

O tipo mais comum de suspensão dianteira é o garfo de suspensão. Ele funciona como a suspensão dianteira em uma motocicleta.
A parte inferior do garfo que segura a roda se encaixa nos tubos que conectam o garfo ao quadro. Dentro de cada tubo do garfo existe um absorvedor parecido com o que vimos no diagrama anterior. Quando o garfo se move para cima (a bicicleta passa por um solavanco), a mola se comprime e o pistão força o fluido através do orifício.
Suspensão traseira
Existem muitos designs diferentes para as suspensões traseiras. A maioria deles utiliza um absorvedor de choque similar ao do diagrama, só que com uma mola maior. Em muitos casos, o design do quadro e das articulações é o que diferencia uma bicicleta da outra.
Algumas mountain bikes têm uma configuração de suspensão traseira com uma geometria similar a um quadro de bicicleta convencional.
As suspensões traseiras geralmente precisam de molas maiores porque a geometria dá à roda uma vantagem mecânica sobre a mola.
A roda traseira precisa se mover em 7,62 cm para que a mola e o absorvedor se comprima em 2,54 cm. Isso significa que a força no absorvedor é três vezes maior que a força no pneu.
Na parte dianteira, existem dois absorvedores de choque, e a força em cada absorvedor é metade da força que empurra o pneu.
Algumas bicicletas têm a suspensão traseira parecida com a de uma motocicleta. O desenvolvimento da suspensão anda de mãos dadas com o desenvolvimento dos quadros.
Fonte: lazer.hsw.com.br

- Freios da Mountain Bike

Os freios das mountain bikes se desenvolveram muito nos últimos anos. O design mais comum é uma variação dos freios cantilever, encontrados na maioria das bicicletas.
Um cabo que sai da alavanca do guidão puxa ao mesmo tempo as duas alavancas do freio, pressionando as pastilhas de freio contra a parte externa da roda.
Algumas bicicletas, especialmente aquelas com sistemas de suspensão, usam freios a disco. Eles funcionam como os freios a disco em um carro.
A alavanca de freio usa fluido hidráulico para transmitir a força da sua mão para o freio. Um pequeno pistão, depois de pressionado, aplica pressão ao fluido na linha. Nas rodas, um pistão maior aperta as pastilhas contra o disco. Como esse pistão é maior, a força é multiplicada nas rodas. Clique aqui para obter mais detalhes sobre multiplicação da força hidráulica.
A alavanca contém um pequeno dispositivo que funciona como o cilindro mestre do freio do seu carro. Ele assegura uma quantidade suficiente de fluido no reservatório para ativar os freios, mesmo se as pastilhas estiverem gastas ou se o fluido expandir ou contrair, devido à temperatura.
Fonte: lazer.hsw.com.br

Raio X da Bike



Equipamentos
O mountain bike é uma modalidade muito importante nas corridas de aventura. Para um bom desempenho, uma bike que atenda as necessidades do atleta é imprescindível.

A primeira coisa que se deve pensar em relação a bike para uma corrida de aventura é o fator peso. Às vezes os atletas necessitam carregar a bike em alguns trechos do percurso e uma bike mais leve pode fazer a diferença no final da corrida.

Bikes com quadro em alumínio são uma excelente opção, pois além de serem leves, tem resistência maior à oxidação do que quadros fabricados em materiais mais simples, como o cromo-molibdênio, por exemplo.

Outro fator importante é o conforto. Selins que possuam material como gel, que proporcione conforto para a região do períneo é essencial para as longas quilometragens, percorridas durante a corrida. Além do selim, pode-se optar também por guidões curvos, conhecidos como “riser bar”, que em conjunto com um tipo de suporte de guidão mais alto podem aumentar o conforto sobre a bike.


Para se obter o máximo de conforto, podemos ainda citar as bikes “full-suspension”, que possuem suspensão dianteira e traseira. O inconveniente, neste caso, é que este tipo de bicicleta nem sempre são leves. O ideal é tentar aliar os dois fatores: peso e conforto. Isto é possível, porém o custo não é baixo. As possibilidades entre custo X equipamentos X peso é infinita.


Equipamentos de segurança - Além da bicicleta em si, os equipamentos de segurança e reparo também são muito importantes para um bom desempenho. Os principais equipamentos para uma boa performance sem deixar a segurança de lado são: capacete, luvas, óculos de sol ou óculos transparentes para trechos noturnos, bermuda com forro e camisa em lycra (específicos para ciclismo), farol e pisca traseiro. Com estes acessórios, certamente é possível obter condições de conforto e segurança para chegar ao final da prova.



Os equipamentos de reparo também são importantes, pois um imprevisto pode acontecer a qualquer momento. Atualmente, existem ferramentas que podem consertar muitas funções vitais da bicicleta e que cabem na palma da mão, aliviando peso e volume para ser carregado na mochila.


Chave de corrente, espátula para retirada do pneu em caso de furo na câmara de ar, remendos para a câmara e chaves do tipo allen (hexagonal), fenda e Phillips, podem “ressussitar” qualquer bicicleta que esteja com problemas mecânicos. Mas, nada disso terá funcionalidade se o ciclista não obtiver informações de como proceder nestes casos. O ideal é procurar informações de manutenção básica em oficinas especializadas.

Com uma bike em boas condições de funcionamento, equipamentos essenciais de segurança e ferramentas básicas de manutenção, certamente você estará preparado para chegar ao final da aventura.
- Acessórios

- Marchas da Mountain Bike

As mountain bikes têm cada vez mais marchas. Algumas chegam a ter 27 relações de engrenagem. As mountain bikes utilizam uma combinação de três tamanhos de roda motriz na parte dianteira e nove na parte traseira para criar estas relações de marchas.
A idéia de ter todas estas marchas é que o ciclista pedale em um ritmo constante (cadência), não importando o tipo de inclinação em que a bicicleta esteja. Você pode entender isto imaginando uma bicicleta que possui apenas uma marcha. Nela, cada vez que você faz uma volta no pedal, a roda traseira também faz uma volta (relação de engrenagem 1:1).
Se a roda traseira tem 66 cm de diâmetro, então em uma marcha 1:1, uma revolução do pedal faz com que a roda percorra 207 cm. Se você pedalar numa cadência de 50 RPM, a bicicleta pode percorrer 103 metros por minuto. Isso equivale a 6,2 km/h, que é a velocidade de uma pessoa andando. É uma ótima velocidade para subir uma ladeira íngreme, mas não é recomendada para descidas ou pedaladas em um chão plano.
Para andar mais rápido, você precisa de uma engrenagem diferente. Por exemplo, para descer uma ladeira a 40 km/h em uma cadência de 50 RPM, você precisa de uma relação de engrenagem de 6:5:1. Uma bicicleta com muitas marchas dá uma quantidade maior de incrementos entre uma relação de marcha 1:1 e 6:5:1 para que se consiga pedalar a 50 RPM (ou qualquer cadência que seja mais confortável pra você), não importando a velocidade da bicicleta.

Usando as marchas

Em uma mountain bike de 27 marchas, cerca de seis das relações de marchas são tão próximas umas às outras que não seria possível notar a diferença entre elas. Mas por que toda essa preocupação com as velocidades?
Geralmente, os ciclistas tendem a escolher uma roda motriz compatível com a inclinação em que eles estão andando. É difícil mudar a roda motriz dianteira, é muito mais fácil mudar as marchas da traseira. Se os ciclistas estão subindo uma ladeira, provavelmente vão escolher a menor roda motriz frontal e vão alternar entre as nove marchas disponíveis na parte traseira.
É possível fazer isso sem deixar de pedalar forte. Ter mais velocidades na roda motriz traseira pode ser uma vantagem.

Alavanca

O design da alavanca de mudança de marchas reconhece o ponto da mudança para manter uma cadência constante. Isso significa que na maior parte do tempo, será necessário fazer pequenos ajustes na marcha para aumentar ou diminuir sua cadência.
As alavancas frontais e traseiras são equipadas com interruptores que aumentam ou diminuem uma marcha de cada vez.
O interruptor na parte superior muda para a roda motriz maior e o interruptor na parte inferior muda para a roda motriz menor
Cada alavanca de câmbio ajusta o cabo que determina a posição do câmbio. Tanto o câmbio traseiro quanto o dianteiro contêm molas fortes que as forçam para um lado ou para o outro.
A alavanca da marcha empurra estas molas para mover o câmbio para um lado ou deixa a mola puxar o cabo para movê-lo para outra direção.
Fonte: lazer.hsw.com.br

 

- Câmbio da Mountain Bike

O câmbio é um dispositivo que muda as marchas movendo a corrente de uma roda motriz para a outra. Existem dois câmbios: um na parte traseira e outro na parte dianteira.
A maior relação (aquela em que a bicicleta anda mais rápido) é produzida quando a corrente está na maior roda motriz, na frente; e na menor, atrás. A menor relação (é mais fácil para subir ladeiras, mas a velocidade da bicicleta é muito pequena) é produzida quando a corrente está na menor roda motriz na frente, e na maior, atrás.

Câmbio traseiro

O câmbio traseiro tem duas funções principais: manter a tensão da corrente e mudar as marchas.
Ele ajusta a posição para manter a tensão na corrente, não importando a marcha em que você está.
Se a corrente estiver na maior roda motriz dianteira e traseira, mais corrente é enrolada em volta das rodas motrizes e o câmbio fica com menos folga para trabalhar.
Se a corrente está nas menores rodas motrizes dianteiras e traseiras, o câmbio pode trabalhar com mais folga.
O câmbio traseiro muda as marchas movendo a parte inferior da corrente de um lado para o outro. Quando se pedala a bicicleta, a parte superior da corrente está tensa.
A força das pernas pedalando a deixa firme. Esta parte da corrente é que transmite a força das rodas motrizes dianteiras para as rodas motrizes traseiras. A parte inferior da corrente fica com uma leve tensão devido à ação do câmbio traseiro. Como a parte inferior da corrente não está com muita carga, o câmbio pode mover a corrente para outra roda motriz mesmo que se esteja pedalando com força.
A tecnologia de roda motriz facilitou a mudança de marchas mesmo quando a carga é pesada. A roda motriz na figura acima é uma das nove rodas motrizes traseiras. Alguns dentes são mais curtos e mais largos do que outros. Estes dentes agarram a corrente durante a mudança e a colocam de volta na roda motriz. A roda motriz também tem "rampas", fendas laterais especiais que ajudam a puxar a corrente para dentro dela.
Câmbio dianteiro
O câmbio dianteiro move a corrente por entre as três rodas motrizes frontais. Ao contrário do câmbio traseiro, o câmbio dianteiro move a parte superior da corrente, que fica sob tensão quando se pedala. Isso significa que, para mudar as rodas motrizes frontais, é preciso pedalar mais leve.
Algumas rodas motrizes frontais também utilizam um design inteligente para fazer mudanças de marcha quando se está pedalando forte.
A roda motriz na foto abaixo é o centro das três rodas motrizes frontais. Perceba as pequenas saliências que saem dos lados da roda motriz.
Elas puxam a corrente para dentro da roda. Assim como as rodas motrizes traseiras, esta roda motriz dianteira tem rampas que ajudam a puxar a corrente para cima.
Uma das rodas motrizes dianteiras. Ela também tem "rampas" e pequenas saliências que ajudam a mudar as marchas.
Fonte: lazer.hsw.com.br

- Suspensão da Mountain Bike

Muitas bicicletas têm sistemas frontais e traseiros de suspensão. A suspensão possibilita que as rodas absorvam pequenos solavancos ao mesmo tempo em que mantém os pneus em contato com o chão para manter o controle.
Além disso, ajuda o ciclista e a bicicleta a absorverem grandes choques quando aterrisam de um pulo.
Tanto a suspensão frontal quanto a traseira possuem dois elementos essenciais: uma mola e um damper. Estes componentes também são conhecidos como absorvedores de choque.
Mola
A mola permite que a suspensão se mova para cima quando a roda sofre um solavanco e volte para a posição original quando o solavanco é superado.
A mola pode ser uma serpentina de aço, como a maioria das molas que conhecemos, ou pode ser um cilindro com ar pressurizado. Em qualquer um dos casos, quanto mais comprimida estiver a mola, mais força é necessária para comprimi-la, e é exatamente disso que precisamos para uma suspensão de mountain bike.

Damper

Se a suspensão fosse equipada somente com uma mola, ela iria quicar diversas vezes depois de um solavanco. Quando a suspensão é comprimida por um solavanco, o sistema precisa dissipar a energia armazenada na mola. O damper é um dispositivo que dissipa a energia e controla os ricochetes da suspensão.
O damper do absorvedor de choque de uma mountain bike. Ele bombeia óleo por meio de pequenos buracos ao mesmo tempo em que o pistão se move para cima e para baixo.
O tipo mais comum de damper é cheio de óleo. Ele é utilizado em suspensão de carros e bicicletas. Quando o absorvedor de choque é comprimido, o pistão força o óleo a passar por um pequeno buraco, chamado orifício. É necessária energia para forçar o fluido a passar pelo orifício e essa energia é convertida em calor no óleo. O interessante sobre os dampers é que eles dissipam mais energia e oferecem mais resistência ao movimento quanto mais rápido se comprime o absorvedor de choque.
Quando o absorvedor de choque se comprime rapidamente, um volume maior de fluido tem que passar pelo orifício, então, mais pressão é necessária para forçar o fluido. Isso gera duas coisas: o aumento da flexibilidade da suspensão (porque a pressão resiste ao movimento do absorvedor de choque) e dissipação maior de energia.
Desenvolver um bom absorvedor de choque é, em parte, achar um bom equilíbrio entre a taxa da mola (firmeza) e o damper. Por esse motivo, muitos absorvedores de choque tem taxas de firmeza e damping ajustáveis. Algumas molas de ar comprimido podem ser ajustadas aumentando ou diminuindo a pressão do ar.
Vamos ver como o damper é incorporado em uma suspensão de mountain bike.

Suspensão dianteira

O tipo mais comum de suspensão dianteira é o garfo de suspensão. Ele funciona como a suspensão dianteira em uma motocicleta.
A parte inferior do garfo que segura a roda se encaixa nos tubos que conectam o garfo ao quadro. Dentro de cada tubo do garfo existe um absorvedor parecido com o que vimos no diagrama anterior. Quando o garfo se move para cima (a bicicleta passa por um solavanco), a mola se comprime e o pistão força o fluido através do orifício.
Suspensão traseira
Existem muitos designs diferentes para as suspensões traseiras. A maioria deles utiliza um absorvedor de choque similar ao do diagrama, só que com uma mola maior. Em muitos casos, o design do quadro e das articulações é o que diferencia uma bicicleta da outra.
Algumas mountain bikes têm uma configuração de suspensão traseira com uma geometria similar a um quadro de bicicleta convencional.
As suspensões traseiras geralmente precisam de molas maiores porque a geometria dá à roda uma vantagem mecânica sobre a mola.
A roda traseira precisa se mover em 7,62 cm para que a mola e o absorvedor se comprima em 2,54 cm. Isso significa que a força no absorvedor é três vezes maior que a força no pneu.
Na parte dianteira, existem dois absorvedores de choque, e a força em cada absorvedor é metade da força que empurra o pneu.
Algumas bicicletas têm a suspensão traseira parecida com a de uma motocicleta. O desenvolvimento da suspensão anda de mãos dadas com o desenvolvimento dos quadros.
Fonte: lazer.hsw.com.br

- Freios da Mountain Bike

Os freios das mountain bikes se desenvolveram muito nos últimos anos. O design mais comum é uma variação dos freios cantilever, encontrados na maioria das bicicletas.
Um cabo que sai da alavanca do guidão puxa ao mesmo tempo as duas alavancas do freio, pressionando as pastilhas de freio contra a parte externa da roda.
Algumas bicicletas, especialmente aquelas com sistemas de suspensão, usam freios a disco. Eles funcionam como os freios a disco em um carro.
A alavanca de freio usa fluido hidráulico para transmitir a força da sua mão para o freio. Um pequeno pistão, depois de pressionado, aplica pressão ao fluido na linha. Nas rodas, um pistão maior aperta as pastilhas contra o disco. Como esse pistão é maior, a força é multiplicada nas rodas. Clique aqui para obter mais detalhes sobre multiplicação da força hidráulica.
A alavanca contém um pequeno dispositivo que funciona como o cilindro mestre do freio do seu carro. Ele assegura uma quantidade suficiente de fluido no reservatório para ativar os freios, mesmo se as pastilhas estiverem gastas ou se o fluido expandir ou contrair, devido à temperatura.
Fonte: lazer.hsw.com.br

Doenças tropicais negligenciadas, um problema global - 4. Qual é o papel das mudanças climáticas no alastramento das doenças tropicais? dw.com

  Muitas doenças tropicais, como a malária, são transmitidas por insetos SAÚDE GLOBAL Doenças tropicais negligenciadas, um problema global A...