Quando as montadoras começaram a lançar seus novos carros elétricos nos Estados Unidos, três anos atrás, a indústria automobilística tinha grandes planos. Porém, os resultados até agora foram inferiores às expectativas.
Apenas 36 mil veículos movidos por baterias foram comercializados entre janeiro e julho deste ano, de acordo com o site de pesquisa Edmunds.com. Muitas vendas foram estimuladas pelos inúmeros incentivos oferecidos.
Com os híbridos, a história é diferente. As montadoras emplacaram quase 300 mil desses carros no acumulado do ano. O montante representa cerca de 3% dos emplacamentos em todo o setor automotivo norte-americano.
Hoje, existem mais de 40 modelos híbridos convencionais disponíveis nas lojas.
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O Toyota Prius, líder do segmento, está entre os 10 carros de passageiros mais vendidos dos EUA.
Em contraste, as montadoras oferecem pouco mais de uma dezena de modelos elétricos ou "plug-in", podem ser 'abastecidos' com gasolina ou recarregados na tomada. A autonomia limitada é um dos principais entraves.
"A maioria dos automóveis 100% elétricos têm autonomia de 120 km a 200 km sem recarga. Isso funciona para ir de casa ao escritório diariamente, mas não para as compras de fim de semana ou viagens", diz Pandian Athirajan, gerente de produto da IBM em Austin (Texas), que optou por um Prius.
Ainda assim, as montadoras continuam a investir pesadamente nesse tipo de propulsão alternativa. A Ford está gastando cerca de US$ 400 milhões no desenvolvimento de componentes para modelos eletrificados e reforçando suas pesquisas sobre baterias de maior capacidade.
Tradução de Paulo Migliacci
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